quarta-feira, 29 de abril de 2009

Comunicação Interpessoal. Parte 3: Modelo Orgânico

O modelo orgânico apresenta dois submodelos: Relacionamento entre duas pessoas e o Modelo Sistêmico.

O primeiro é o Relacionamento entre duas pessoas, ou seja, compreende a reciprocidade entre o emissor e o receptor. Nessa relação, as partes se dão conta de que existe a possibilidade de melhorar o processo comunicacional. Esse modelo busca encontrar a percepção tanto de si mesmo como para com o outro no processo da comunicação.


O segundo é o Modelo Sistêmico, considerado o mais apropriado para a discussão da comunicação organizacional, pois ele abarca as características encontradas nas comunidades organizacionais: estruturas de grupos, fatores organizacionais, características das tarefas, normas de comportamento, práticas e modelos de gestão, políticas e valores organizacionais. Esse modelo engloba todos os demais, considerando o ambiente em que a comunicação se da e proporcionando maior possibilidade de entendimento no processo total.

Por Gabriela Diaz e Silva

Fontes:

CASADO, Tânia, O papel da comunicação interpessoal. In: Vários autores (org.) As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002

Aula: Professora Claudia Nociolini Rebechi de Comunicação Organizacional do curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo – noturno


Comunicação Interpessoal. Parte 2: Modelos Lineares

Os modelos lineares consistem em dois modelos específicos: modelo de mão única e o modelo de interação.

Modelo de mão única: Para Fischer é um provável modelo de comunicação dos mais antigos, é derivado da retórica de Aristóteles. Este considera a comunicação um processo de emissor para receptor, enfatiza a preocupação com as características do receptor e com a adequação da mensagem e junto ao meio que ela é enviada;

Modelo de interação: Amplia o modelo de mão única adicionando quatro novos conceitos, são eles: o canal, onde as mensagens podem ser enviadas; codificação e decodificação, a mensagem é convertida em códigos e depois é decifrada; ruído, qualquer coisa presente no sinal recebido que não faz parte intencional da mensagem original e feedback: retorno da reação do receptor à mensagem enviada pelo receptor.

É no tópico do feedback que encontramos a principal diferença entre os modelos de mão única e de interação, pois a resposta do receptor desempenha papel importante no processo de comunicação e por parte do emissor há forte interesse e preocupação em receber esse retorno.

Apesar de que, o modelo de interação amplia o entendimento do processo comunicacional, ainda o trata de maneira ordenada. Outro ponto crítico desse modelo é que, não considera aspectos da interação entre emissor e receptor importantes, como a percepção de um sobre o outro e os componentes relevantes do contexto em que a comunicação ocorre (o ambiente organizacional, por exemplo). Os modelos denominados orgânicos, que serão detalhados na próxima postagem, apresentam essa lacuna de entendimento, trata de aspectos da relação entre o emissor e o receptor, e também das implicações do ambiente onde ocorre o processo de comunicação.

Por Nicole Evangelista Nanci


Fontes:

CASADO, Tânia, O papel da comunicação interpessoal. In: Vários autores (org.) As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002

Aula: Professora Claudia Nociolini Rebechi de Comunicação Organizacional do curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo – noturno.

domingo, 26 de abril de 2009

Comunicação Interpessoal

A comunicação interpessoal é uma troca, um processo de socialização e de evolução humana tanto em forma como em conteúdo. Essa comunicação implica a relação entre a parte que transmite e a parte que compreende a informação. Esse processo só é totalmente concluído se ambas as partes compreenderem seu significado.

Alguns dos termos básicos para uma comunicação são:

Emissor – Aquele que irá transmitir a mensagem.

Receptor – É o alvo do emissor, pessoa a quem a mensagem esta sendo transmitida

Canal – É o suporte, o veículo que conduzirá A mensagem até o seu receptor.

Mensagem – É tudo aquilo que o emissor transmite para o receptor.

Informação – É também conteúdo de transmissão.

Código – É a linguagem na qual a mensagem será transmitida.

Existem três tipos de comunicação Interpessoal: Modelos Lineares, Modelo Orgânico e Modelo Sistêmico. Eles serão detalhadamente explicados nas próximas postagens.



Por Gabriela Diaz e Silva


Fontes:

Aula da Professora Claudia Nociolini Rebechi de Comunicação Organizacional do curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Aula baseada no texto de CASADO, Tânia. O papel da comunicação interpessoal. In: As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002. p.271-282.

sábado, 25 de abril de 2009

Resenha do Livro: Na trilha da excelência: Vida de Vera Giangrande – uma lição de relações públicas e encantamento de clientes - Alexandre Volpi


Nascido em 1971, na cidade de Ilha Solteira no estado de São Paulo, Alexandre Volpi, formado em jornalismo, trabalhou com Vera Giangrande na revista Consumidor Moderno, ele era editor e ela era colaboradora, durante dois anos. Volpi, também escreveu livros didáticos, é diretor de redação da DeFato Informação Jornalismo e atua como colaborador em muitos veículos voltados para os setores de atendimento a clientes, telecomunicações e tecnologia da informação.

“A história de relações públicas e da função ombudsman no Brasil não pode ser contada sem que o nome de Vera Giangrande seja lembrado. Para ambas as atividades, que coincidem no objetivo de promover a aproximação e o relacionamento ético e duradouro entre duas partes, Vera deu valiosas contribuições, a começar pelo pioneirismo e pela batalha constante em busca da ética profissional.”

No livro, Na trilha da Excelência, Volpi, busca relatar detalhadamente a vida profissional de Vera Giangrande. Desde sua infância até seus últimos dias de vida. Descreve a paixão de Vera pela leitura e como ingressou na área de Relações Públicas. Evidencia grande admiração por ela, adquirida no período em que trabalharam juntos, que fácil se percebe na leitura do livro.

Para arriscar fazer a biografia de uma profissional como Vera Giangrande, o autor não podia se basear somente em historias contadas e fatos relacionados, foi preciso muito mais, entrevistou 35 fontes, a maioria mais de uma vez.

Entre os entrevistados, estão Abilio Diniz (Grupo Pão de Açúcar), Agostinho Gaspar (G&A), Alexandre Bossolani (Peg & Faça), Ana Maria Diniz (Grupo Pão de Açúcar), Antonio De Salvo (ADS), Carlos Eduardo Mestieri (Inform), Claudio Felisoni de Angelo (Provar – USP), Edson Luiz Vismona (ABO), Flavio Schmidt (Conferp), George Washington, José Carlos Figueiredo, José Carlos Ferreira, José Rolim Valença e Luiz Antonio Viana (Net). Realizou entrevista com familiares, amigos, colegas de trabalho que o ajudaram a identificar a maneira que Vera agia com as pessoas que faziam parte do seu dia-a-dia; pesquisas sobre o seu desempenho, desenvolvendo clippings. Todos esses fatores deixaram o livro transmitir de forma mais compreensível o por quê detalhar a vida dessa profissional.

Volpi procura salientar os desafios que Vera enfrentou para que conseguisse chegar longe na sua carreira como chegou, como por exemplo, os preconceitos machistas presentes na sociedade e na profissão. Vera fazia o possível para manter a fidelidade dos clientes e procurava manter as melhores relações com todos os eles, e não só com a variedade de público externo, mas também com seu público interno.

Este livro é interessante para quem atua na área de comunicação, principalmente em Relações Públicas, pois a biografia incentiva a leitura e o desenvolvimento da visão crítica em detalhes que fazem a diferença, especialmente quando cita a facilidade de Vera para gerenciar qualquer crise.

Por Nicole Evangelista Nanci

Fontes:


VOLPI, Alexandre. Na trilha da excelência: Vida de Vera Giangrande – uma lição de relações públicas e encantamento de clientes. São Paulo: Negócio Editora, 2002.

http://www.sinprorp.org.br/Livros/livros200303.htm

sexta-feira, 24 de abril de 2009

RESENHA DO FILME: Thank You For Smoking (Obrigado por Fumar)

Fumar é bom ou ruim para você?


Jason Reitman se baseou no romance de Christopher Buckey para fazer o filme Thank you for smoking. Jason chegou a encaminhar cartas como se fosse um convite especificando o papel de cada ator / atriz para participar do filme. (OBRIGADO, s.d.)


O Filme surpreendeu os espectadores e chegou a ganhar duas indicações ao Globo de Ouro, além de outras premiações. Realmente é de chocar o público sobre um assunto tão polêmico. (OBRIGADO, s.d.)

Fumar é bom ou ruim para você? Uma questão bem particular, pois existem pessoas que fumam mesmo sabendo dos transtornos que poderão passar daqui algum tempo e aquelas que são totalmente contra o fumo. E você é a favor ou contra?


É neste aspecto que Jason Reitman, diretor do Filme Thank ou for smoking discute através do personagem Nick Naylor, um lobista da indústria de tabaco que defende a questão do fumo até fazer com que as pessoas percebam que cada um tem a liberdade de escolha.


Nick Naylor faz com que as pessoas se sintam mal pelas argumentações que faz sobre a questão do fumo e deixa as mesmas repensarem sobre o assunto.


Nick tem o papel de representar uma organização, defende-la até o fim mostrando que realmente sabe sobre o assunto, além de ser um verdadeiro Relações Públicas da indústria do tabaco.


Participa de programas de televisão, elabora propagandas e investe o máximo para fazer com que as pessoas consumam cada vez mais o tabaco, porém tem a preocupação de mostrar que é um bom exemplo para seu filho.


Mesmo sabendo que o seu trabalho é desafiador e sabe que o produto que vende não faz bem para a saúde das pessoas, mostra para o filho que tem o dom de falar e argumentar muito bem, até convencer as pessoas de tal idéia.


Com o tempo acaba passando por algumas dificuldades, principalmente quando o Senador resolve fazer uma campanha contra o fumo, colocando nos maços de cigarro uma imagem de “caveira” para mostrar o quão é prejudicial à saúde.


Mesmo Nick argumentando sobre a campanha, acaba sendo seqüestrado e os bandidos colocam vários adesivos com um alto nível de nicotina para dar um basta em Nick e fazer com que ele fique calado sobre a questão da campanha. Ele acaba sobrevivendo e o seqüestro fortaleceu ainda mais a sua reputação, pois o que fez com que ele sobrevivesse foi à questão de consumir cigarros.


Outro desafio foi fazer com que o ex-garoto propaganda da Malboro não divulgasse para a mídia o seu câncer. Nick levou até a casa do mesmo uma maleta com um valor alto em dinheiro a mando do seu diretor para que permanecesse calado sobre o assunto da doença e Nick conseguiu convencê-lo.


Ao longo do filme Nick tem um caso com a jornalista Heaher Holloway, com que fala tudo sobre a sua vida pessoal e profissional. A jornalista só esta de caso com ele para saber tais informações e escrever uma matéria, assim acabando com a reputação dele. Ela consegue e Nick acaba ficando desempregado e sem forças para atuar no mercado novamente.


Com o tempo, seu filho Joey entende o papel do pai e vai dar forças para que o mesmo retome sua vida.


Nick vê que realmente não vale a pena ficar de braços cruzados e volta aos telejornais insinuando que vai participar do Congresso, devido à campanha do Senador contra o fumo.


Chega o dia tão esperado do Congresso e vários profissionais vão para defender a campanha e Nick participa contra dizendo que: “o que adianta colocar nos maços de cigarros tal imagem, sendo que as pessoas já estão cientes que o cigarro é prejudicial à saúde.” (REITMAN, 2005)


Ao mostrar a questão da liberdade de cada um e outros argumentos são suas idéias que prevalecem no Congresso.


No fim acaba sendo chamado novamente para ser o Vice-Preseidente da Academia Americana de Estudos sobre o Tabaco, mas nega tal emprego e prefere ficar ao lado do filho e desenvolvendo outros tipos de trabalho.


O filme mostra a questão da liberdade de cada um, a importância da argumentação que hoje em dia auxilia muito um profissional a conseguir desenvolver um projeto dentro de uma organização, faz com que as pessoas reflitam mais sobre tal questionamento e a mídia que cada vez mais influencia as pessoas a consumirem tal produto e formar certas opiniões. (HENRIQUE, 2008)



Por Mayara Algaba Santos


Fontes:


HENRIQUE, Anderson. Análise do Filme Obrigado por Fumar. Recando das Letras, 16 jul. 2008. Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/. Acesso em: 24 abril 2009.

OBRIGADO por fumar. Adorocinema.com. s.d. Disponível em:
http://www.adorocinema.com/filmes/obrigado-por-fumar/obrigado-por-fumar.asp. Acesso em: 24 abril 2009.

THANK you for smoking. Interfilmes.com. s.d. Disponível em:
http://interfilmes.com/filme_16538_Obrigado.po.Fumar.Fumar-(Thank.You.Smoking).html. Acesso em: 24 abril 2009.

Vídeos – DVD

REITMAN, Jason. Thank you for Smoking. EUA: FOX, 2005.


quinta-feira, 23 de abril de 2009

XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação

A Intercom, Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, realizara de 4 a 7 de setembro de 2009 o XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. O tema dessa edição será “Comunicação, Educação e Cultura na Era Digital”.

A Intercom é uma associação cientifica sem fins lucrativos, fundada em dezembro de 1977, que tem como objetivo principal discutir temas pertinentes a comunicação, bem como problemas emergentes, e comunicação no contexto social.

Esse ano os debates serão sobre a era digital. Como as informações são propagas no mundo virtual, quais os feitos dessa comunicação, difusão de informações cientificas e culturais, os impactos dessa comunicação na educação e cultura, entre outros.

O congresso será realizado em Curitiba-PR, os interessados deverão fazer a inscrição de trabalhos pelo site até o dia 30 de junho. A inscrição para participantes também devera ser feita pelo site até o dia 3 de agosto, os alunos de graduação que fizerem a inscrição até o dia 7 de julho pagarão R$ 100,00.

Programação preliminar e maiores informações no site : http://www.intercom.org.br/congresso/2009/programacao.shtml .

Por Renan Pereira Santana

fontes:

http://www.intercom.org.br/congresso/2009/programacao.shtml

http://www.intercom.org.br/intercom/intercom.shtml

terça-feira, 21 de abril de 2009

Comunicação Organizacional Integrada. Parte 5: Comunicação Interna

Paralelamente á toda estrutura comunicacional, há uma área estratégica de importância vital dentro da organização: comunicação interna. Um setor funcional que está diretamente ligado ás normas, políticas, objetivos e estratégias da organização.

Apesar de algumas empresas não terem o interesse por essa área, ela pode trazer benefícios a organização. Isso porque está lidando com o seu público interno, que pode ir além dos funcionários. Esses são públicos multiplicadores, pois a imagem que têm sobre a empresa, eles passam para os seus familiares, amigos, colegas, etc. Essa impressão de onde trabalham, pode ser boa ou ruim. Sendo ruim, a comunicação interna entrará em um processo de melhora da imagem corporativa.

Para haver esse processo, é necessário um planejamento rigoroso, onde o trabalho em conjunto com outras áreas de comunicação, a diretoria, o setor de recursos humanos e todos os funcionários envolvidos, é indispensável.

A comunicação interna deve ser participativa, do contrário não faz sentido. Para haver essa participação de um público ativo, há instrumentos disponíveis, como murais, boletins, caixa de sugestões, rádio , intranet, etc. Esses instrumentos devem levar aos funcionários notícias internas e externas da organização. Nesse contexto, haverá um estímulo de conversa entre base operacional e gestão administrativa, entre o chefe e o subordinado.

Mas, para os programas de comunicação interna terem sucesso, é necessário que toda a organização esteja engajada nos mesmos projetos. Indispensável que a alta administração, os agentes responsáveis pela área e todas as pessoas envolvidas estejam totalmente esclarecidas e conscientes do que está havendo na empresa, do que de fato é uma área de comunicação interna e quais os benefícios que irão ter com projetos direcionados ao público interno.

Portanto, a comunicação interna possibilita um ambiente favorável e propicio ao trabalho, uma relação de confiança entre as pessoas da organização, envolvendo toda a hierarquia da empresa.


Por Heloísa Battistin Rezende

Fontes:

KUNSCH, MMK. Planejamento de Relações Públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus Editorial, 2003. Capítulo 4, p.149-202.

KUNSCH, Margarida M. K. Relações Públicas e Modernidade: Novos paradigmas em comunicação organizacional. Relações Públicas: em busca de novos paradigmas.São Paulo, SP: Summus, 1997. p. 105-133.

domingo, 19 de abril de 2009

Comunicação Organizacional Integrada.Parte 4: Comunicação Mercadológica

Assim como foi visto em postagens anteriores, a Comunicação Integrada pressupõe a união das diversas subáreas da comunicação de forma sinérgica para que a comunicação organizacional alcance objetivos claros e definidos.

Falaremos, portanto das Relações públicas e o Marketing. Sabemos que as relações públicas têm como instrumentos as organizações e os públicos, e para o exercício da profissão são necessárias técnicas e estratégias para a eficácia na comunicação. O Marketing tem importância fundamental na comunicação e é visto como um composto, englobando a propaganda, promoção de vendas, feiras e exposições, demonstração do produto, venda pessoal, merchandising, etc.

O Termo Marketing vem sendo usado como modismo até para designar trabalhos de setores diferentes da comunicação. Fala-se muito em marketing institucional, marketing social, marketing de relacionamento, marketing cultura marketing interno, endomarketing, enfim dando a entender que o marketing é a resolução dos problemas de uma organização, porém cada área possui sua importância e para entender comunicação integrada é preciso saber diferenciar cada uma delas.

As relações públicas precisam sim saber como resgatar seu papel nesse contexto colaborando para que as organizações alcancem seus objetivos mercadológicos. Merton Fiur diz que a tendência da área das Relações Públicas é sua conexão com o marketing, pois este já é uma ciência precisa e pode ser subsidiada com os instrumentos e as metodologias de pesquisa de mercado.

Podemos distinguir as relações públicas do marketing partindo do pressuposto de que a primeira têm sua ênfase voltada para o aspecto institucional, vendo a organização como um todo e seu conceito diante dos públicos e da opinião pública, já o segundo no aspecto mercadológico de uma organização, procurando satisfazer clientes/consumidores, baseando-se em modelos de comunicação assimétricos para persuadir o público-alvo.

Ambas as áreas trabalham visando o alcance da missão e dos objetivos propostos pela organização, seguindo o mesmo processo metodológico de planejamento embora com conceitos, enfoques, instrumentos e técnicas diferentes.


Por Gabriela Diaz e Silva


Fontes:

KUNSCH, Margarida M. K. Relações Públicas e Modernidade: Novos paradigmas em comunicação organizacional. Relações Públicas: em busca de novos paradigmas. São Paulo, SP: Summus, 1997. p. 105-133

FIUR, Merton. “Public Relations faces the 21st century.” In: HIEBERT, R. Eldon (org). Precision public relations. White Plains, Longman, 1988. p. 337

EHLING, Willian, WHITE, John e GRUNIN, James “Public Relations and marketing practices “. In GRUNING, James E. (org). Excellence in public relations and communication management. Hillsdale, Erlbaum, 1992. pp. 357-393

sábado, 18 de abril de 2009

Comunicação Organizacional Integrada. Parte 3: Comunicação Institucional

Na comunicação organizacional integrada, a comunicação institucional é aquela que se responsabiliza diretamente pela formação, imagem e identidade corporativas de uma organização. Simplificando é um conjunto de procedimentos usados para difundir as informações de interesse público sobre as práticas, políticas, filosofias e objetivos das organizações e tornar essas propostas compreensíveis.

A comunicação institucional é formada por instrumentos que convergem para formatar a comunicação da organização, são eles:

- relações públicas: cabe às relações públicas administrar estrategicamente a comunicação das organizações com seus públicos, atuando em sinergia com todas as modalidades comunicacionais;

- jornalismo empresarial: junto às relações públicas e a propaganda, formam o tripé que organiza os fluxos de irradiação das informações sobre as organizações;

- assessoria de imprensa: umas das ferramentas essenciais nas mediações das organizações com seus públicos, suas aplicações e processos são estratégicos, técnicos e planejados com vistas na eficácia;

- publicidade/propaganda institucional: fixação de um conceito institucional. É um instrumento que deverá ser planejado e se caracterizar pela criatividade com o conteúdo mais informativo possível;

- editoração multimídia: outra subárea fundamental, propicia tratamento técnico-profissional aos produtos comunicacionais (impressos, eletrônicos ou digitais), e permite uma comunicação ágil e interessante aos olhos dos públicos;

- marketing social: vinculado a questões sociais, descreve o uso de princípios e técnicas de marketing para promover uma causa, idéia ou comportamento social;

- marketing cultural: relacionado com a produção e o patrocínio da cultura, visa promover, defender e valorizar a cultura e bens simbólicos de uma sociedade, materializados em obras literárias, artes, ciências e etc.

A comunicação institucional está ligada aos aspectos corporativos institucionais, enfatizam missão, visão, valores e os objetivos de uma organização que são conquistar simpatia, credibilidade e confiança dos públicos.

Por Nicole Evangelista Nanci

Fontes:

KUNSCH, MMK. Planejamento de Relações Públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus Editorial, 2003. Capítulo 4, p.149-202

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Comunicação Organizacional. Parte 2: Comunicação Administrativa

Segundo Margarida Kunsch a Comunicação Administrativa é um processo dentro da organização que viabiliza o sistema comunicacional. Através de fluxos descendentes, ascendentes, horizontais, circulares e transversais e das redes formais e informais da comunicação produzida.

Portanto sabendo administrar a comunicação da organização, saberemos dirigir e controlar todos os recursos, assim obtendo um maior grau de produtividade, lucro e menos gastos para a continuidade da organização.

Redes Formais, Informais e fluxos comunicativos:

Comunicação Informal: São as relações interpessoais. A importância desta comunicação vem através da formação de lideranças e comissões de trabalhadores da organização. É preciso tomar muito cuidado com esta comunicação, devido os “boatos” que ocorrem, pois os mesmos atrapalham no desenvolvimento da organização;

Comunicação Formal: é a comunicação que vem da estrutura organizacional, onde são utilizados diferentes veículos como: impressos, visuais, auditivos, eletrônicos etc., para a melhor comunicação com os diferentes públicos;

Fluxo Descendente: é a comunicação que ocorre de cima para baixo (alta administração até o chão de fábrica);

Fluxo Ascendente: é a comunicação contrária do fluxo descendente, pois ocorre de baixo para cima (chão de fábrica até a alta administração);

Fluxo Horizontal: é a comunicação que ocorre pelo mesmo nível ou posições hierárquicas semelhantes que nada mais é a comunicação entre departamentos, sessões e serviços, assim fomentando a coordenação de atividades da organização;

Fluxo Transversal: é a comunicação que segue além de todas instâncias e as mais diversas unidades setoriais;

Fluxo Circular: segundo Flores Gortari e Orozco Gutiérrez “é a comunicação que abarca todos os níveis sem se ajustar as decisões tradicionais e seu conteúdo pode ser tanto mais amplo quanto maior for o grau de aproximação das relações interpessoais entre os indivíduos”. São utilizados diversos recursos para facilitar cada vez mais a comunicação organizacional.

As organizações devem sempre se preocupar com a comunicação que está sendo utilizada, pois ela deve ser competente e especializada e não improvisada.

Por Mayara Algaba Santos


Fontes:

KUNSCH, MMK. Planejamento de Relações Públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus Editorial, 2003. Capítulo 4, p.149-202

KUNSCH, Margarida M. K. Comunicação Organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas. In: MARCHIORI, Marlene. Faces da cultura e da comunicação organizacional. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2006. p. 167-190

KUNSCH, Margarida M. K. Relações Públicas e Modernidade: Novos paradigmas em comunicação organizacional. Relações Públicas: em busca de novos paradigmas.São Paulo, SP: Summus, 1997. p. 105-133

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Comunicação Organizacional Integrada. Parte 1

Comunicação Integrada é uma forma de gestão do processo comunicacional no qual várias áreas atuam de forma sinérgica. É um mix de comunicação formada pela junção da comunicação institucional, comunicação mercadológica, comunicação interna e comunicação administrativa. (figura 1)


Esse tema começou a ser discutido na década de 80, e hoje é uma grande tendência na dinâmica atual da comunicação organizacional.


Na comunicação integrada todas as ações são pensadas de forma estratégica, e alinhadas com os objetivos específicos de cada departamento e os objetivos gerais da organização.


Esse processo harmonioso gera uma comunicação excelente. Fato esse que fortalece o conceito institucional, corporativo, mercadológico, bem como a imagem da organização perante aos públicos de interesse. Evita também que ocorra o desencontro de informações e a sobreposição de tarefas.


Como escreve Miguel Jorge “Um dos maiores entraves à política de comunicação das empresas á a constituição de feudos que acreditam ter objetivos diferentes.”, por esse motivo que todos os departamentos devem trabalhar sobre uma mesma ótica, a fim de buscarem como único objetivo a comunicação excelente. Pois só assim a organização conseguirá atingir os seus objetivos, bem como dos públicos que com ela interagem.


Nos próximos posts explicaremos com maior abrangência cada área que forma a comunicação organizacional integrada.

Figura 1.




Por Renan Pereira Santana

Fontes:

KUNSCH, MMK. Planejamento de Relações Públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus Editorial, 2003. Capítulo 4, p.149-202

KUNSCH, Margarida M. K. Comunicação Organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas. In: MARCHIORI, Marlene. Faces da cultura e da comunicação organizacional. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2006. p. 167-190

KUNSCH, Margarida M. K. Relações Públicas e Modernidade: Novos paradigmas em comunicação organizacional. Relações Públicas: em busca de novos paradigmas.São Paulo, SP: Summus, 1997. p. 105-133

terça-feira, 14 de abril de 2009

Congresso - III Abrapcorp 2009

A Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas, Abrapcorp, desde 2007 realiza um Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas.

O primeiro congresso teve com tema “A Comunicação Organizacional e as Relações Públicas no século XXI: um campo acadêmico e aplicado de múltiplas perspectivas”. O segundo foi abordado questões sobre “Comunicação, Sustentabilidade e Organizações”. Este ano o tema central será “Comunicação, Humanização e Organizações”.

O assunto abordado remete a situação dos indivíduos antigamente controlados, manipulados e submetidos à autoridade de um centro da organização, e que até hoje há ocorrências de que as pessoas são levadas, de maneira mais sutil, ao controle de quem manda. Mas, na sociedade que vivemos hoje, é necessário que esse cenário mude dentro das organizações. Os funcionários devem ser incentivados a capacitação e superação de desafios, motivados dentro e fora do âmbito organizacional, participantes do sistema decisório, etc.

O evento de 2009 busca maior interação entre mercado e academia, e entre estudiosos brasileiros e internacionais. Para isso, a programação do congresso conta com: dois painéis, duas conferências com convidados internacionais, seis Grupos Temáticos (GTs Abrapcorp), e o I Fórum de Debates sobre Comunicação Organizacional e Relações Públicas. Haverá também oficinas exclusivamente para alunos de graduação, e o "Espaço para Iniciação Científica", destinado à apresentação de projetos e pesquisas experimentais.

Os participantes são dos seguintes perfis: professores, pesquisadores e estudantes de Graduação e Pós-Graduação em Comunicação Social, especialmente das subáreas de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. Profissionais e gestores de Comunicação Social e áreas afins.

Este ano o evento será realizado nos dias 28, 29 e 30 de abril de 2009.
Local: FAPCOM - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação
Rua Major Maragliano, 191 - Vila Mariana - São Paulo - SP - 04017-030.

O site para inscrições do evento é o http://www.abrapcorp.org.br/congresso/inscricoes.asp , até dia 20 de abril de 2009. Após essa data, inscrições somente no local.


Por Heloísa Battistin Rezende


Fontes: http://www.abrapcorp.org.br/congresso/
http://www.abrapcorp.org.br/apresentacao.asp

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Comunicação Organizacional

É compreendida como comunicação organizacional todas as formas que uma organização utiliza para se comunicar com as pessoas.


A comunicação é imprescindível no meio organizacional, pois é ela que contribui para sua sobrevivência. Sem a troca de informações, seria praticamente impossível sua existência. É um equívoco pensar, por exemplo, que determinada organização não possui comunicação, existem algumas que possuem programas de comunicação mais bem elaborados do que outros, não necessariamente que ela não exista em qualquer circunstância.


A comunicação organizacional vem evoluindo no decorrer do tempo. Nas décadas de 50, 60 e 70 a ênfase era nas publicações institucionais, visando apenas o envio de informações. Já na década de 80 com o período de reabertura política, os profissionais e as organizações começaram a perceber que havia necessidade de planejar a comunicação. E é na década de 90 à 2000 que se passa a ter uma visão estratégica da comunicação.Uma fato muito importante pois a comunicação é algo complexo, sendo extremamente necessário um bom planejamento estratégico.


Existem 3 dimensões da comunicação organizacional, dividida para melhor explicação das esferas ela envolve.

· Dimensão humana: o processo comunicativo nas organizações é formado pela interação entre as pessoas ligadas à ela. Existe a valorização da comunicação interpessoal
· Dimensão instrumental/mecanicista: foco nos instrumentos e ferramentas da comunicação, e na comunicação como transmissão de informações.
· Dimensão estratégica: A comunicação deve agregar valor às organizações e aos seus negócios. E deve ser parte integrante de gestão das organizações/empresas.

O maior desafio da comunicação organizacional é poder mensurar o quanto suas ações contribuem para a melhora da empresa, tanto no âmbito lucrativo, quanto na melhora de clima, etc.


Por Gabriela Diaz e Silva.


Fontes:
Aula da Professora Claudia Nociolini Rebechi de Comunicação Organzacional do curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo .
Aula baseada no texto de KUNSCH, Margarida M. K. Comunicação Organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas. In: MARCHIORI, Marlene. Faces da cultura e da comunicação organizacional. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2006. p. 167-190.

ComunicAtiva RP

Blog criado por alunos do terceiro semestre de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Temos o intuito de divulgar e discutir assuntos relevantes sobre comunicação organizacional e relações públicas, despertando o interesse dos profissionais e das pessoas da área acadêmica. Iremos expor resenhas de textos, entrevistas e notícias relacionadas à comunicação organizacional.


Por ComunicAtiva RP

terça-feira, 7 de abril de 2009

Contatos

Gabriela Diaz e Silva

email: gabichelli@hotmail.com


Heloísa Battistin Rezende

email: helloisabr@hotmail.com


Mayara Algaba Santos

email: mayara.algaba@gmail.com


Nicole Evangelista Nanci

email: nicole.nanci@yahoo.com.br


Renan Pereira Santana

email: pereira_phzinho@hotmail.com

Gabriela Diaz e Silva

Tem 20 anos e é aluna de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo e estagia na própria universidade no setor de eventos.Ela escolheu o curso de Relações Públicas pois este foi o que mais se enquadrou com as suas habilidades pessoais e com o seu perfil, ela adora o curso e acredita estar no caminho certo.Fala espanhol, faz curso de inglês e terminou um curso de informática no SENAC. Ela pretende aprender Francês e Italiano, além disso gostaria de fazer um curso de oratória.Sua perspectiva profissional é trabalhar na área de comunicação de uma empresa multinacional. Seus maiores sonhos são viajar para a Europa, conseguir um bom emprego e constituir uma família.Gabriela é uma pessoa bem-humorada, muito organizada e comprometida com suas tarefas. Adora teatro e dança e sempre que pode busca um tempo para ir ao cinema.

Heloísa Battistin Rezende

Tem 19 anos e está cursando 3º semestre de Relações Públicas na Universidade Metodista de São Paulo. Ainda não teve oportunidade de trabalhar na profissão, mas tem como objetivo, para um futuro próximo, o 1º estágio.Possui inglês intermediário e no momento cursa o Pacote Office 2007 com previsão de término em maio de 2009.Possui perspectivas como: ter experiência em uma agência de comunicação e no futuro trabalhar na comunicação interna de uma multinacional. Para que isso se realize, ela tem consciência que é necessário aperfeiçoamento em algumas áreas como: informática, línguas estrangeiras, pós-graduação, entre outros. Durante a faculdade pretende participar de cursos extracurriculares.Heloísa é uma pessoa responsável, organizada além de ser perfeccionista. É um pouco ansiosa, mas possui bom humor que consegue equilibrar esses dois aspectos

Mayara Algaba Santos

Tem 19 anos, aluna do 3º semestre do curso de Relações Públicas na Universidade Metodista de São Paulo.Durante sua carreira profissional atuou em diversas áreas. Logo de início atuou na área de atendimento. Com o passar do tempo, começou atuar na área administrativa, onde era responsável pelos contatos com empresas, cadastro de empresas, entre outras funções.Para o futuro tem planos de se especializar na área de eventos e posteriormente em consultorias.Mayara é uma pessoa criativa e inovadora e sempre procura estar rodeada de amigos e familiares.

Nicole Evangelista Nanci

Tem 19 anos e cursa o 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Possui inglês intermediário, curso de Pacote Office e manutenção de máquinas.Pretende além de terminar a faculdade e se pós graduar em comunicação, conseguir estágio na área de Relações Públicas e se aperfeiçoar cada vez mais em línguas estrangeiras e cursos de comunicação.É uma pessoa pró-ativa, extrovertida, responsável e organizada.

Renan Pereira Santana

Tem 20 anos, está cursando 3º Semestre de Relações Públicas na Universidade Metodista de São Paulo.Desenvolveu sua carreira profissional em empresas como: órgãos públicos na área administrativa, concessionárias na área de vendas e estágio na Agência Experimental de Relações Públicas no Núcleo de Pesquisas.Já fez cursos de photoshop e tem muita facilidade em lidar com os aplicativos do pacote Office.Suas perspectivas futuras é atuar na área de comunicação corporativa e em consultorias.É uma pessoa bem animada, gosta sempre de ficar com os amigos e se divertir.