terça-feira, 9 de junho de 2009

Transparência ou Falta de Ética?

Ontem, 08/09, foi relatado no Jornal da Globo o posicionamento polêmico de um blog da empresa Petrobrás. O "Blog Fatos e Dados" está no ar desde o dia 2 de junho, e tem como principal função disponibilizar aos leitores informações sobre a CPI da qual a empresa está participando. Porém nos últimos dias houve postagens contendo perguntas de jornalistas e as respostas da organização, antes mesmo que os veículos para o qual os jornalistas trabalham publicassem essas entrevistas.

Sabemos que os blogs atualmente são uma grande ferramenta de comunicação das organizações, e que alguns são seguidos por milhares de pessoas. Como tivemos enfatizado em nossas postagens anteriores, a empresa deve agir sempre de forma transparente, sendo a primeira a disponibilizar informações sobre ela.


Esse foi o ponto defendido pela Petrobrás, alegando que por se tratar de informações da organização, não houve vazamento de informações e portanto, podem ser publicadas por ela no momento em que desejarem.

Órgãos representantes da classe do jornalismo condenam essa postura. Eles alegam que as perguntas são de propriedade dos jornalistas, que organização está agindo de forma antiética e indo contra a liberdade de impressa.

O fato é que a questão é muito polêmica. Porém, podemos sugerir , como futuros profissionais de Relações Públicas, algumas providências que poderiam ser tomadas para minimizar o conflito.
Uma provável ação seria a organização disponibilizar em seu blog apenas as informações referentes a ela, mesmo que essas sejam o questionamento dos jornalistas, não divulgando assim as “perguntas”, pois essas realmente pertencem aos jornalistas. Dessa forma a mídia não poderia acusar a organização de nada, uma vez que só divulgou informações próprias, e os jornalistas não seriam prejudicados, pois a organização não tem o dever de dar exclusividade para nenhum veiculo ou meio.





domingo, 7 de junho de 2009

E como tudo se transforma...

Infelizmente o semestre está chegando ao fim e, para tanto, este BLOG passará por um processo de transformação, visto que a atual proposta dele é tratar a respeito de Comunicação Organizacional, pois está vinculado à matéria do curso do mesmo nome.

Agora ele assumirá uma postura independente, isso não quer dizer obviamente, que deixaremos de tratar sobre questões que abarquem a área da Comunicação Organizacional, Relações Públicas e suas abrangências, mas daremos um a ele um toque diferencial, uma nova fase.

A agência ComunicAtiva RP agradece a todos os acessos durantes esses exatos 1 mês e 27 dias, e esperamos que todo conteúdo que foi por nós apresentado possa ter de alguma forma contribuído, tanto para os internautas como para a área da comunicação que tem muito a crescer e ser reconhecida.

Agradecemos em especial a professora Cláudia Nociolini Rebechi, por ter nos dado uma boa base para abordarmos as questões aqui discutidas e também pelos toques dados em sala de aula que contribuíram de maneira significativa para a evolução de todas as agências.

Até breve!

Agência ComunicAtiva RP
Por Gabriela Diaz e Silva

sábado, 6 de junho de 2009

Google ou Bing?



A Microsoft lança no mercado o novo serviço de busca na Internet, o Bing. Concorrente do Google e considerado ameaça para o Yahoo!, o serviço pretende estar (ou pelo menos chegar em segundo lugar) na preferência de usuários na hora de fazer suas pesquisas on-line. Já até foi divulgado que o Bing, em três dias já passou o Yahoo Search, se colocando na posição pretendida de segundo lugar neste mercado.


Demonstrando estar realmente comprometida a lutar pela liderança, a Microsoft mostra evoluções em alguns tipos de busca. Testes já foram feitos e o Bing foi avaliado como útil, pois pretende melhorar três características dos buscadores, são elas: os resultados (melhorar os resultados de pesquisas reconhecendo o IP de cada usuário); a organização (por uma barra dinâmica de navegação, saber o que significa cada link); a tomada de decisão (ajudar o usuário a tomar decisões em menos buscas).


Um leitor da INFO Online resolveu explorar o domínio do novo site de buscas pelo Registro.br, e descobriu uma incrível ironia (descuido ou gafe). Um dos responsáveis pelo domínio do bing.com.br, que é a versão brasileira do buscador da Microsoft, não usa Hotmail ou algum outro derivado da empresa.








A INFO Online conferiu e viu que um dos endereços eletrônicos registrados das duas pessoas responsáveis pela manutenção do site para Atendimento ao Usuário, era da Google. Está informação se disponibiliza na missão do próprio Bing.


Pode ser percebido que o produto da Microsoft não está apenas concorrendo com um rival, mas enfrentará um modelo de buscas que já é padrão, cultural, pode ser que ocorra rivalidade a altura, mas pode ser também que nada aconteça. Valendo lembrar que quando o Google ingressou no mercado conseguiu derrubar gigantes da época como Yahoo! e AltaVista.


Será interessante acompanhar a concorrência, com certeza a Google também trará inovações para dar continuidade ao “trono” e a Microsoft não irá parar por aí, está determinada a chegar ao topo.



sexta-feira, 5 de junho de 2009

Case Oi – Oi reformula veículo para fortalecer a relação com o público interno

No post de hoje será abordado o Case da Oi, que fala sobre a importância da comunicação dentro da empresa.

A partir da fusão da Oi com a Telemar, aquela assumiu as operações e percebeu que a Revista Conexão destinada aos colaboradores seria um instrumento propício a receber um tratamento ousado.


Por se tratar de uma revista corporativa a Oi decidiu inovar para não ser somente uma revista comum.

O tema escolhido foi de acordo com o momento da companhia que engloba outras ações de comunicação, assim valorizando seus colaboradores e mostrando o quanto são importantes para o crescimento da organização.

Um grande desafio foi unir os dois mundos de culturas distintas. Principalmente pelo “Jeito Oi Simples Assim”, por ser ousado, inovador, inteligente, mostrando ter uma própria identidade aos seus clientes e colaboradores.

A publicação da revista passou por diversas mudanças com o objetivo de criar um veículo moderno, com tendências, atitude, com muitas imagens, pouco texto e gerando orgulho aos colaboradores.



Esses valores passam a ser mais conhecidos pelos seus familiares, pois a revista é entregue na casa de cada um.

Essas estratégias quebraram os paradigmas e surtiram efeitos positivos. Foram feitas 10 mil exemplares, 17 edições após a formulação e 153 colaboradores foram destaque na revista.

É através de planos de comunicação desse tipo que uma organização agrega valor, ganhando mais credibilidade do público interno. Este sendo multiplicador, divulga uma boa imagem da própria empresa.


Por Mayara Algaba Santos


Fonte:

A hora e a vez da subversão. Oi reformula veículo para fortalecer a relação com o público interno
. Comunicação Empresarial, São Paulo, nº 70, p.53, publicação trimestral-2009.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Gerenciamento de Crise do Voo AF 447

No post de hoje falarei sobre um assunto que esteve muito presente na mídia essa semana, o acidente do Voo AF 447 da Air France, porém, do ponto de vista dos profissionais de Relações Públicas.

Como sabemos qualquer incidente com aviões mexe imediatamente com as pessoas. Assim como ocorreu nos casos do Foker 100 da TAM, o acidente entre o jato Legacy e o avião da Gol, e recentemente o caso da TAM em São Paulo. Nesse momento as empresas aéreas envolvidas passam por uma grande crise.

Uma das funções do profissional de Relações Públicas é gerenciar uma crise. Para isso renomados autores apontam alguns pontos essenciais que devem ser observados em momentos críticos como esse, a fim de minimizar os efeitos negativos sobre a organização.

Entre os pontos mais destacados estão o bom relacionamento com a imprensa, a elaboração prévia de um plano de contingência, responsabilidade pelo fato ocorrido, transparência na divulgação de informações, comunicação simétrica, treinamento de porta-vozes, entre outros.

Analisando especificamente esse caso apontaremos alguns pontos que foram bem executados, e outros nem tão bons assim, partindo obviamente de uma análise superficial, uma vez que é muito cedo para se avaliar os reais resultados de tal gerenciamento por ser um acidente muito recente.

Como ponto negativo podemos apontar, num primeiro momento, a falta de uma pessoa no terminal de atendimento no aeroporto para receber a família, permitindo que a imprensa tivesse acesso as pessoas que chegavam. Porém isso faz parte de uma estratégia maior, pois se tivessem funcionários atendendo, a mídia os forçaria para obter informações.

Como ponto positivo, e podemos dizer até o momento excelente, temos as ações de atendimento às famílias. Essas estão sendo o tempo todo priorizadas no recebimento de informações, ou seja, tem acesso antes que essas sejam divulgadas. Além disso, foram colocados a disposição das famílias médicos, psicólogos, hotel.

Quanto às declarações sobre o acidente, só são divulgadas as novas descobertas após a confirmação, o que evita o desencontro de informações. A empresa já possui diversas linhas de investigação para descobrir as reais causas do acidente.

O que podemos observar por enquanto é que está sendo feito um bom trabalho de gerenciamento da crise, e que algumas etapas cruciais estão sendo seguidas, porém como dissemos, é muito cedo para análises mais completas. Continuaremos a acompanhar o desenvolvimento dos fatos, as novas descobertas, e as declarações e posicionamentos.

Por Renan Pereira Santana


Referências :

Grunig, James. A função estratégica das relações públicas na administração e sua contribuição para a efetividade organizacional e societal. São Paulo. Intercom: 2001. p.84 e 85.

Lucas, Luciane. Com Credibilidade não se brinca! A identidade corporativa como diferencial nos negócios. Summus Editorial: 2004. p. 45-66.



http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/foto/0,,20952817-EX,00.jpg

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1179381-5602,00-FIQUEI+ASSUSTADO+CONTA+SERGINHO+DO+VOLEI+AO+DESEMBARCAR+DE+PARIS+NO+RIO.html

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1177885-5602,00-COBERTURA+COMPLETA+AIR+FRANCE+VOO.html

http://www.maratimba.com/noticias/imagens/img_noticias/9cffb33d58b288f05cb9ac38f8c24636.jpg

terça-feira, 2 de junho de 2009

Comunicação Formal x Comunicação Informal

Hoje irei falar dos diferentes tipos de comunicação que há dentro de uma organização.

Há aquela comunicação vertical, que pode ser de cima para baixo, ou de baixo para cima. No primeiro caso, ela acontece do topo mais alto da hierarquia organizacional para o nível mais baixo. No segundo caso, é o mesmo processo, porém invertido.

Já a comunicação horizontal, é mais flexível, sem muita hierarquia a ser respeitada. Claro que há uma organização no processo comunicacional, mas não aparecem tantas dificuldades. Normalmente, essa comunicação se dá entre departamentos que trabalham lado a lado.
Agora, falando de comunicação formal e informal, elas se encaixam melhor, respectivamente, na vertical e na horizontal.

A comunicação formal é aquela documentada pela própria empresa. São anúncios, informações, tomadas de decisão, etc. que passam por várias pessoas na hierarquia, para serem aprovados.

Por outro lado, a comunicação informal não necessita de aprovação prévia. É aquela que surge dos próprios funcionários, onde eles colocam a visão deles sobre o que está acontecendo na organização, como esta lida com seus trabalhadores, entre outras coisas. Esta comunicação acontece de maneiras conhecidas, como os famosos boatos e a rádio peão.

E como essas duas se intercalam? Será que uma anula a outra? Ou será que ajuda?

Se os profissionais souberem lidar com essas diferentes maneiras de se comunicar, uma pode ajudar a outra sim! A comunicação informal não está presente para prejudicar a empresa. Lógico que ela tem esse poder, porém cabe aos profissionais responsáveis de comunicação saberem usá-la a favor da empresa.




Neste exemplo, há um boato que surgiu de uma frase dita pelo chefe, e que foi distorcida durante um processo comunicativo. Nessa situação, ao invés da organização punir quem mudou tal informação, ela deve criar um plano de comunicação para que tudo seja esclarecido e que isso não volte a acontecer. Fazendo isso de forma ética e transparente, a empresa irá passar maior segurança aos seus funcionários, que no caso acima, iriam ficar cientes de que uma demissão não iria vir sem prévio aviso.

Em outras palavras, a organização deve saber usar a seu favor, informações e situação que sejam contra ela. As que são mentira são mais fáceis de serem esclarecidas. As que realmente são verídicas, mas ás vezes distorcidas, a organização deve mostrar a real situação.

Não adianta querer acabar com essa comunicação informal dentro da empresa. Ela sempre irá existir! Mesmo que tente acabar com ela, de alguma forma ela acontecerá, pois não se pode obrigar as pessoas a se calarem, de serem alienadas como eram no passado. Hoje em dias as pessoas são receptores ativos, que tem e omitem suas opiniões! E se houver a anulação desse direito, com toda certeza a empresa não sobreviverá.






Se a organização souber lidar com esses meios de comunicação, poderá usá-los a seu favor, a favor de sua imagem, esclarecendo qualquer mal entendido que tenha acontecido dentro dela.


Inclusive, há empresas que já criaram uma rádio oficial, que seria a própria rádio peão. Nele, os funcionários podem falar suas necessidades, criticar, elogiar, perguntar suas dúvidas para os executivos, etc.

Então, é possível perceber que as comunicações formais e informais existem isoladamente, porém são complementares e podem se intercalar. Sabendo usá-las de forma inteligente e estratégica, a comunicação organizacional será muito mais aberta para os funcionários, e dará bons resultados no processo comunicacional.


Por Heloísa Battistin Rezende


Fontes:
Informações dadas em aula pela Professora Cláudia Rebechi, 2009
Informações dadas em aula pelo Professor Douglas Filenga, 2009


Imagens:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV-qd3Q3RkSz4ly3gur9vXBsK2UMaHcNpdba-ulwKB6uq8sZcuouKwoYn1z-BXYg_rvINrDkmgKh3tv0MwmrHnJ45WOL7cMfUN8feJe_nx7u-s-wBNwHc9w8S427Gf7jMqFN0cSYHUtg8/s400/calvin_radio+peao.JPG
http://www.ppq.com.br/logfotos/boato.JPG

domingo, 31 de maio de 2009

Entrevista com Viviane Mansi - Merck Sharp & Dohme

A profissional entrevistada desta semana é a senhora Viviane Mansi, ela se formou no curso de Relações Públicas no ano de 2000 na Faculdade Cásper Líbero.

Atualmente é professora de Gestão da Comunicação Interna na mesma faculdade, gerente de Assuntos Corporativos na indústria farmacêutica Merck Sharp & Dohme, além de fazer consultoria desde 2008.

Confira a entrevista!

Para a senhora, o que é Comunicação Organizacional?

Comunicação organizacional compreende todas as dimensões de comunicação necessárias para uma empresa se posicionar bem no mercado. Inclui relações públicas, comunicação interna, relacionamento com imprensa, com o governo e com outros públicos de interesse. Talvez por interferência da empresa em que eu trabalho, não coloco marketing nesse pacote.

Qual é importância da Comunicação Organizacional no mundo globalizado e com públicos mais exigentes?

Transparência é fundamental para obter boa vontade dos públicos e relacionamento de longo prazo. A gente confia em quem não conhece? Acredito que não, por isso uma postura de contínua transparência contribui com o resultado das empresas.

Como é estruturado o Departamento de Comunicação na empresa aonde trabalha?

O Depto de Comunicação é uma diretoria, assim como é finanças, recursos humanos, marketing, vendas, etc.
Somos um diretor, uma gerente, duas coordenadoras, uma assistente e um aprendiz.

De que maneira é utilizada a comunicação estratégica?

Nosso entendimento é que a comunicação estratégica é aquela que ajuda a melhorar o resultado do negócio, por isso essa discussão é pauta contínua do nosso dia-a-dia.

As relações interpessoais são incentivadas? De que maneira?


Sempre são incentivadas. Não há nada mais eficiente que o olho no olho

A Senhora tem participado de Congressos da Associação? Eles contribuem para as práticas nas organizações?


Participo de várias iniciativas de troca de experiências, não só das associações de relações públicas. É uma forma de ampliarmos o horizonte e também de fazer contatos.

O maior desafio da comunicação organizacional é poder mensurar sua efetividade nos resultados da empresa. Faça um breve comentário a respeito desta afirmação.

Concordo plenamente. Se não há medição de resultado, não há como mostrar o valor do nosso trabalho. Acredito em mensuração contínua, bem estruturada, mas nem por isso megalomaníaca. A medição precisa ser coerente com as atividades, o tempo e a verba que a área tem para fazê-la.

Para a Senhora a comunicação organizacional é valorizada como forte aliado nas empresas?Ou ainda falta o reconhecimento e conhecimento da sua importância por parte da alta administração?

A alta administração tem dado cada vez mais atenção para a comunicação organizacional. Prova disso é o aumento da demanda de trabalho.

Que impacto as novas tecnologias têm provocado na comunicação organizacional?

A tecnologia impacta de muitas formas, mas acho que a principal é a sensibilização de que é preciso agir rápido. Onde não há fato há boato.

Quais são suas perspectivas em relação às organizações e seus públicos futuramente?

O espaço para a comunicação deve crescer muito ainda. As empresas estão mais preocupadas com o assunto, portanto terão áreas mais fortes (significa mais contratação e mais treinamento). Há também espaço para o crescimento de agências de comunicação, pois nem toda a empresa consegue aumentar o número de profissionais e recorrem a serviços terceirizados.
Também há uma demanda muito forte para comunicação interna e comunicação com o governo. Esses dois públicos foram deixados de lado durante muito tempo e agora voltam para o centro da discussão.


Por Gabriela Diaz e Silva

Fontes:
entrvista cedida pela profissional via e-mail no dia 26 de maio de 2009
http://www.blogger.com/profile/15970077188672582934

sábado, 30 de maio de 2009

Responsabilidade Social: Significado, Prática e Consequência

A palavra responsabilidade é derivação do latim, respondere, que significa responder. E segundo o dicionário Michaellis, responsabilidade é “a qualidade de responsável”, que “responde por atos próprios ou de outrem”, que “deve satisfazer os seus compromissos ou de outrem”.

Podemos perceber que algumas organizações da atualidade confundem Responsabilidade Social com aumento de lucros, ou até mesmo com marketing. E esquecem de verificar (e colocar em prática) o real significado. Responsabilidade Social não se pode confundir com simples doações e nem somente com ações assistencialistas, muitos menos com vendas. Extrapolando estes limites, está ligada a transformações econômicas, políticas e culturais das organizações e estes fatores são determinantes da postura empresarial.

Os consumidores estão melhor informados e exigentes quanto aos produtos e serviços das organizações, então se tornam cidadãos conscientes das necessidades de sua comunidade e passam a reivindicar e cobrar o cumprimento das responsabilidades das empresas para o seu desenvolvimento.

Investir em projetos sociais, não deve ser, nem transparecer ações oportunistas das organizações para multiplicar seus lucros, mas sim agregar valor a sua identidade e fazer com que seu nome e a ação socialmente responsável, tenham associação positiva entre os seus públicos estratégicos.

Responsabilidade Social, além de ser estratégia de comunicação externa, pode ser desenvolvida no contexto organizacional interno, estimulando a participação dos funcionários e assim trazer à empresa ganhos multiplicados.

As organizações que desenvolvem verdadeiras ações socialmente responsáveis podem perceber que, tornando – se organizações cidadãs, há ganhos por todos os lados, para a própria empresa e seus negócios, para os funcionários, para a comunidade e para os outros públicos envolvidos no contexto geral da organização. Assim juntando a identidade corporativa, a credibilidade que é transmitida, a responsabilidade, a qualidade de serviços e produtos, é que se têm consequências como por exemplo, os lucros.

Por Nicole Evangelista Nanci

Fontes:
http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/responsabilidadesocial/0098.htm

sexta-feira, 29 de maio de 2009

NÃO PERCA HOJE 29/05/2009: SEMINÁRIO SOBRE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

A Universidade Metodista de São Paulo – Campus Rudge Ramos disponibilizará o Salão Nobre e transmitirá ao vivo no Auditório do Sigma um Seminário sobre Comunicação Corporativa com grandes profissionais do mercado e você não pode perder!!!

Para os alunos de Relações Públicas da Universidade disponibilizará o Salão Nobre e para outros interessados terá a transmissão ao vivo no Auditório do Sigma.

Você que atualmente é aluno de Relações Públicas não perca esta chance e você que está em outro curso ou tem interesse neste assunto se inscreva no site: www.metodista.br

Temas:

- A comunicação corporativa sob a ótica do executivo de comunicação Ministro Miguel Jorge.

- A comunicação corporativa sob a ótica do administrador Dr. Rolf-Dieter Acker – Presidente da BASF


Lembrando que é HOJE: 29/05/2009 das 19:30 ás 22:30 hrs.

Venha compartilhar o seu conhecimento aqui na Metodista!!!

Mais informações e inscrições no site: www.metodista.br


Por Mayara Algaba Santos

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O Twitter como Ferramenta de Comunicação Organizacional!

No post de hoje falarei sobre a grande sensação virtual do momento, o Twitter, e como essa ferramenta se bem utilizada pode trazer grande benefícios paras as organizações.

O Twitter é uma espécie de rede social que surgiu em 2006, entretanto, sua grande expansão e adesão de milhares de usuários ocorreu nesse ano. Ele funciona como um microblog , onde se podem postar mensagens curtas, com poucos caracteres (140) , as quais são acompanhadas por todos aqueles que te seguem, ou seja, pessoas que desejam receber as informações que você postar.

Muita gente utiliza essas postagens para dizer o que estão fazendo no exato momento. Como por exemplo: “Logo mais às 14h tenho uma reunião importantíssima”.

As informações a serem postadas podem ser enviadas de um celular, o que o torna uma ferramenta muito dinâmica e ágil.

Perecendo que cada dia mais o Twitter ganha espaço na vida das pessoas, algumas organizações começaram a utilizá-lo como uma ferramenta estratégica de comunicação. Aproveitando para disseminar para os públicos quais ações estão sendo desenvolvidas.

Além de pontuar suas ações, as organizações aproveitam esse espaço de postagem para divulgar links de seus sites, blogs, informarem sobre eventos, etc.

Porém, como toda ferramenta de comunicação, as ações no Twitter devem ser bem planejadas. Não é porque essa é eficaz para outras organizações que será útil para sua empresa. O profissional responsável pela comunicação, ou o Relações Públicas, que deve analisar as vantagens e desvantagens dessa ferramenta, como qualquer outra.

Antes de mais nada, é necessário analisar se os públicos terão acesso a ele, quais informações serão dispostas, o efeito dessas informações,entre outros.

Se planejado de forma estratégica, pode trazer grandes benéficos como por exemplo a proximidade com o consumidor, valorização da marca, aumento de vendas, etc.

Se você se interessou pelo Twitter também pode se tornar um adepto dessa sensação criando sua conta no site http://twitter.com/, depois bastar tornar-se um seguidor de empresas ou usuários os quais deseja receber informações.

Por Renan Pereira Santana


Fontes:


http://gecorp.blogspot.com/2009/05/4-dicas-para-usar-o-twitter-como.html

http://ehdemim.blogspot.com/

http://www.interney.net/?p=9761875

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL402571-6174,00.html

terça-feira, 26 de maio de 2009

Sadia + Perdigão = Brasil Foods



Na semana passada, dia 19 de maio de 2009, foi anunciada a fusão entre duas grandes empresas: Sadia e Perdigão. Juntas formaram a Brasil Foods, uma “gigante” brasileira dos alimentos que foi formada. De acordo com o site da Globo.com “Empresa dominará mercados de frango, margarina e congelados no país. Brasil Foods deve ganhar espaço no mercado externo, dizem especialistas”.


Essa fusão já estava nos planos da Sadia há alguns anos. Essa vontade dos últimos tempos cresceu mais ainda, quando a situação da empresa começou a ficar em ruim, por conta de um prejuízo de R$2,48 bilhões decorrente de operações no mercado de câmbio. A Perdigão começou as discussões com a Sadia em abril, e após um mês anunciaram a aquisição. Confira as duas empresas, em números:



Mas, será que um processo de fusão entre empresas é fácil? E a comunicação, onde entra nesse cenário? É importante manter os públicos informados?

Com certeza a junção entre duas grandes empresas não é cotidiana, ou seja, não é tão fácil lidar com essa situação. Mas a comunicação pode ser, e é, um fator determinante nesse processo.

Os rumores de que as duas empresas iriam de unir já haviam começado desde quando houve a retomada de discussões sobre uma eventual fusão. Cada um tinha sua visão, especialistas já faziam suas previsões e arriscavam seus palpites. Pelo o que percebi, eram expectativas boas em relação a Brasil Foods. A maioria, ou pelo menos grande parte, investe na idéia dessa nova empresa, que trará benefícios para o Brasil.

Em um momento de transição como este, é importante a humanização da comunicação. De acordo com Fernando Martins diretor executivo do Grupo Santander Brasil, que passou por uma aquisição, “o maior desafio em um processo de fusão para a área de comunicação é o de valorizar o contato humano, administrando as expectativas que surgem durante o processo de integração”.

Quanto aos funcionários, de acordo com os presidentes Nildemar Secches (presidente da Perdigão) e Luiz Fernando Furlan (presidente da Sadia), não há previsão de demissões. Ao contrário, com mais de 100 mil funcionários, a Brasil Foods deverá ser a maior empregadora privada do país.Posso dizer que os porta-vozes foram bem instruídos para falarem bem e de forma transparente no momento de anunciarem a grande decisão de integração. Confira trechos do grande anúncio:







Agora é torcer para que esse seja mais um Case de sucesso, e que consiga maior espaço no mercado interno e externo, o que trará benefícios ao Brasil.


Por Heloísa Battistin Rezende


Fontes:


http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1125247-9356,00-UNIAO+DE+SADIA+E+PERDIGAO+CRIA+GIGANTE+BRASILEIRA+DOS+ALIMENTOS.html

http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1159465-9356,00-PERDIGAO+E+SADIA+ANUNCIAM+GRANDE+MULTINACIONAL+DO+SETOR+DE+ALIMENTOS.html

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/05/23/pequeno-produtor-teme-fusao-perdigao-sadia-756006543.asp

http://www.investidorjovem.com.br/a-fusao-entre-perdigao-e-sadia

TIAGO, Ediane. Revista Comunicação Corporativa. Edição: Outubro de 2008. P.78-82.

http://www.youtube.com/watch?v=Z3CqCIO3PX4&feature=related

domingo, 24 de maio de 2009

O jovem que faz de Obama um brilhante orador

O discurso mais esperado dos últimos tempos foi sem dúvida o discurso da posse do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, uma figura que tem causado verdadeira febre na população mundial.O discurso aconteceu no dia 20 de janeiro de 2009. Há quem diga que ele fará união dos povos.



Mas por trás dos brilhantes discursos feitos pelo presidente existe uma figura chamada Jon Favreau, um jovem de 27 anos, assessor de imprensa, que possui o dom de escrever.A cerimônia da posse durou aproximadamente 20 minutos, porém para Favreau foi um trabalho de quase 20 dias, de muito estudo para poder apropriar seus argumentos no contexto atual da crise.


Trazendo esse caso para o contexto da Comunicação Organizacional a qual nos dispusemos a tratar,assim como um personal PR, como é o caso de Favreau, as organizações devem possuir bons discursos e argumentos para com seus públicos de interesse, não que isso seja unicamente uma estratégia persuasiva, porém é imprescindível que ela faça parte do processo para que se tenha uma relação simétrica com os públicos gerando credibilidade e relacionamento duradouro.


Já é possível perceber que tanto o povo norte-americano como a população mundial em geral tem um carisma muito forte pelo presidente, sem dúvida por méritos próprios, porém atrás das câmeras existe alguém que se dedica a todo instante transmitir falas que ficarão gravadas na memória.


Confira o discurso da posse:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI21738-15254-2,00-POSSE+DE+BARACK+OBAMA+LEIA+A+INTEGRA+DO+DISCURSO.html


Por Gabriela Diaz e Silva


Fontes:

http://inconscientecoletivo.net/jovem-redator-faz-de-obama-um-orador-brilhante/
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI21738-15254-2,00-POSSE+DE+BARACK+OBAMA+LEIA+A+INTEGRA+DO+DISCURSO.htm

sábado, 23 de maio de 2009

12º CONGRESSO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

Nos dias 27, 28 e 29 de Maio, a Mega Brasil Comunicação realiza o 12° Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa. O maior e mais importante evento do gênero na América Latina.

Tema central: O novo patamar da Comunicação Corporativa no Brasil

Também serão debatidos, com alguns dos maiores especialistas do Brasil e do mundo, temas como: Relações com a mídia, Novas ferramentas de Relações Públicas, Sustentabilidade, Comunicação em cenário de crise econômica, Prática em Comunicação Corporativa, criatividade, Comunicação Corporativa e Política, Comunicação em tempos de fusão, Comunicação Integrada, entre outros.

O evento é dirigido a profissionais de Relações Públicas, Jornalismo, Publicidade, Comunicação Empresarial e Corporativa, Recursos Humanos, Propaganda e Marketing, Empresários de agências de comunicação, Comunicação no Serviço Público, Professores de comunicação e profissionais de áreas afins.

Neste ano o evento trará:
- 4 conferências internacionais
- 3 conferências nacionais
- 24 palestras temáticas
- 8 workshops (opcional)
- 1 painel-síntese de avaliação final com o melhor do 12° congresso
- PRÊMIO PERSONALIDADE DA COMUNICAÇÃO 2009, homenageando Nelson Sirotsky, Presidente do Grupo RBS

Local: Centro de Convenções Rebouças
Av. Rebouças, 600 – São Paulo SP

Inscrições pelo site www.megabrasil.com.br, onde você também acompanha a programação completa e atualizada.
Central de atendimento: (11) 5576 – 5600
e-mail:
eventos@megabrasil.com.br


Por Nicole Evangelista Nanci

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Entrevista com Gisele Russano - WeDo SP Marketing Promocional

Durante esta semana entrevistei a Senhora Gisele Russano, Coordenadora de Planejamento da WeDo SP Marketing Promocional. É formada em Relações Públicas pela USP – ECA e Pós-Graduada em Marketing pela Mackenzie.

Já atuou em diversas empresas na área de Marketing, Eventos, Relações Públicas e atualmente em Planejamento. Conversamos sobre Comunicação Organizacional. Confira a entrevista na íntegra:

Entrevistadora: Para a Senhora., o que é Comunicação Organizacional?

Gisele Russano: A comunicação organizacional é uma ferramenta que as empresas utilizam como suporte para criar todas as suas estratégias. Ela abrange todas as formas de comunicação que a organização utiliza para interagir com seus públicos (interno e externo).


Entrevistadora: Há diferença na Comunicação Organizacional no Brasil em relação aos outros países?
Gisele Russano: Não tenho muito conhecimento da aplicação da comunicação organizacional em outros países, mas acredito que ela se adapte à realidade de cada país. Entretanto, em qualquer lugar do mundo a comunicação sempre refere-se à interação e relacionamento da organização com seus públicos.

Entrevistadora: A senhora considera a Comunicação Organizacional uma estratégia da empresa?
Gisele Russano: Com toda a certeza. A empresa se baseia nos seus públicos para a tomada de decisões estratégicas.

Entrevistadora: Como se estuda a relevância de uma proposta de comunicação interna ou externa? E como ela se apresenta aos níveis superiores e inferiores da hierarquia organizacional da empresa?
Gisele Russano: Uma proposta de comunicação tem mais relevância quando atinge o público-alvo com a ferramenta certa. Os níveis superiores têm papel fundamental de decisão e aprovação das estratégias de comunicação, que são apresentadas aos níveis superiores.

Entrevistadora: As relações interpessoais são incentivadas? De que maneira?
Gisele Russano: Sim, visto que a comunicação organizacional trata sempre de relacionamento entre organização e público, as relações interpessoais são essenciais para um resultado efetivo.

Entrevistadora: A Senhora tem participado de Congressos da Associação? Se sim, o que lhe agradou mais?
Gisele Russano: Não.

Entrevistadora: A empresa onde trabalha possui alguma estratégia de comunicação diferenciada para integrar seus públicos a empresa?
Gisele Russano: Sim, a empresa sempre busca formas diferenciadas e inusitadas de comunicação para atingir ao nosso público, que são empresas que contratam o serviço de marketing promocional.

Entrevistadora: Quais são os maiores desafios da área de comunicação nas empresas ao lidar com os seus públicos estratégicos?
Gisele Russano: O maior desafio é entender o perfil do público e falar na linguagem adequada a ele. Compreendendo o perfil do público que se quer atingir é muito mais fácil criar estratégias de comunicação que o atinja, porém esta é uma grande dificuldade da maioria das empresas brasileiras.

Entrevistadora: Que impacto as novas tecnologias tem provocado na comunicação organizacional?
Gisele Russano: As novas tecnologias têm provocado um enorme impacto na comunicação organizacional, pois são novas ferramentas que a empresa pode utilizar para atingir os seus públicos-alvo.

Entrevistadora: Na sua opinião, como o profissional de Relações Públicas é visto hoje no mercado de trabalho?
Gisele Russano: Atualmente a profissão de Relações Públicas, assim como todas as outras da área de comunicação, tem maior exposição devido principalmente a Internet. Isso faz com que as pessoas entendam melhor o trabalho deste profissional e o valorizem cada vez mais.

Gisele Russano, nós da ComunicAtiva RP gostaríamos de agradecer pela atenção e disponibilidade que foi concedida nesta entrevista.


Conheça os trabalhos da WeDo SP Marketing Promocional (http://www.wedo.com.br/)


Por Mayara Algaba Santos

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Lançamento em Primeira Mão!!

No post de hoje trarei um case que exemplifica e reforça um ponto muito abordado por nós em nosso blog e em nossas aulas pelos professores, a importância dos funcionários como embaixadores da marca, e como a comunicação interna auxilia esse processo.

Trata-se do case de lançamento do Fiat Punto, Uma grande estratégia adotada pela montadora para divulgar o carro em primeira mão para seus lideres e colaboradores. A ação contou com 92% da participação dos lideres e a realização de quinze mil test-drives.

Além disso, havia mais de oitenta e um pontos de mídia dentro das fábricas divulgando o lançamento. Os funcionários que de se destacaram em um game na internet, no qual deveriam responder perguntas sobre o veículo, puderam ficar com o carro um final de semana em casa, fato esse que envolveu também a família dos colaboradores.

O Punto acabou sendo eleito o “Carro do ano” pela revista Auto Esporte, e com isso, houve uma campanha interna de celebração e agradecimento aos funcionários.

Como pudemos ver, foi uma estratégia de comunicação interna com o intuito de valorizar os colaboradores da organização, permitindo que esses conhecessem o produto antes mesmo de chegar às lojas. Isso traz um maior nível de satisfação entre os funcionários, e faz com que esses sejam os primeiros propagadores, juntamente com suas famílias, de boas informações sobre a organização, e conseqüentemente a projeção de uma excelente imagem corporativa.















Por Renan Pereira Santana

Referências:

Tá no Punto! Fiat Investe em relacionamento com colaboradores para divulgar novo modelo. Comunicação Empresarial, São Paulo, nº 70, p.93, publicação trimestral-2009.

http://www.propagandasustentavel.com.br/public/LogoFIAT_Colorido.jpg

http://static.autoweb.cz/photo/thumb/3494_0x300x85.jpg

http://chevettetunadao.files.wordpress.com/2007/09/punto1.jpg

terça-feira, 19 de maio de 2009

Entrevista com Sylvia Ferrari

No post de hoje, irei colocar uma entrevista feita por email, no final do ano passado, com a senhora Sylvia Ferrari. Ela é formada em Relações Públicas, pela ECA-USP. Trabalha na Mapfre Seguros desde 2005, e nos concedeu informações sobre como é feita a comunicação dentro da organização em que atua.

Confira uma parte da entrevista:



Entrevistador: Por que optou pela área de comunicação?
Sylvia Ferrari: Prestei RP, pois foi a área de comunicação que senti que tinha mais afinidade na época do vestibular. Quanto estava no vestibular, na verdade, queria trabalhar com assessoria de imprensa

Entrevistador: Como lhe foi apresentado o conjunto de funções exercidas por você dentro da organização?
Sylvia Ferrari: Antes a área de comunicação era apenas uma pessoa, e eu entrei para ser a 2ª pessoa. Então foi me passada apenas tarefas e a partir dai fomos juntas (eu e minha chefe) montando nosso posicionamento como área.

Entrevistador: Existe um departamento de comunicação na Mapfre Seguros?
Sylvia Ferrari: Sim.

Entrevistador: Quem é o responsável por esse departamento de comunicação? Qual a sua formação?
Sylvia Ferrari: Hoje a comunicação da MAPFRE é uma gerência. E a gestora da área trabalha na MAPFRE há 7 anos sempre neste departamento e ela é formada em jornalismo com pós-graduação em Comunicação Integrada e RP.

Entrevistador: Como a área de comunicação está inserida na estrutura da organização?
Sylvia Ferrari: Ela está logo abaixo a uma Vice Presidência chamada Mercado e Desenvolvimento de Rede. Ou seja, esta VP concentra a gestão de todas as áreas que tem contato com o cliente final: a central de atendimento, a rede comercial, o marketing, a comunicação...

Entrevistador: Como se estuda a relevância de uma proposta de comunicação interna ou externa e como ela se apresenta aos níveis superiores e inferiores da hierarquia organizacional da empresa?
Sylvia Ferrari: Uma proposta sempre é feita se temos dados e fatos para provar que temos a necessidade de implantar algo. E ela é apresentada para o Vice-presidente o qual nos reportamos.

Entrevistador: Existem campanhas internas de comunicação? Como elas funcionam?
Sylvia Ferrari: Toda a parte de comunicação interna é desenvolvida pelo departamento de Endomarketing, que fica abaixo do RH. É uma gerência independente da nossa.

Entrevistador:
As relações interpessoais são incentivadas? De que maneira?
Sylvia Ferrari: São incentivadas sim, a linha de comunicação criada pelo RH sempre remete muito à família.

Entrevistador:
Como as normas e regulamentos da organização são transmitidos?
Sylvia Ferrari: Por meio de memorando por email principalmente. Há também treinamentos desenvolvidos pelo RH no formato de e-learning*.

Entrevistador: Qual é o tipo de impacto que os meios de comunicação que a Mapfre utiliza causam? (ex: satisfação de funcionário, procura da imprensa etc).
Sylvia Ferrari: Faz pouco tempo que a MAPFRE passou a fazer publicidade. Nossa 1ª campanha é de 2006. Portanto, antes disso, a área de comunicação teve um trabalho imenso de criar percepção de marca entre os públicos influenciadores como os corretores de seguros.
Nosso trabalho é fixar algumas mensagens-chaves sobre nós como: somos uma multinacional, somos uma empresa sólida, com liquidez para garantir o pagamento à nossos clientes de seguros e previdência, etc.
Este ano começamos a medir o resultado de nosso trabalho por meio de pesquisa de avaliação de comunicação onde buscamos verificar o grau de retenção de nossos públicos sobre estas mensagens-chaves. O primeiro público que avaliamos foram os corretores de seguros, e da pesquisa tiramos muita coisa boa e também muito trabalho para fazer.

Entrevistador: Como se dá a relação da empresa Mapfre Seguros com a imprensa?
Sylvia Ferrari: Ela é mediada por uma assessoria de imprensa contratada. E os porta-vozes da empresa são os diretores, vice-presidentes e o presidente.

Entrevistador: Dentro da Mapfre Seguros, existem projetos de responsabilidade social e ambiental? Como são planejados e executados?
Sylvia Ferrari: Sim, eles são realização pela Fundação da empresa, a Fundação MAPFRE.


A profissional nos passou uma apresentação do Planejamento de Comunicação Corporativa da Mapfre Seguros. Ele está estruturado da seguinte forma:

Objetivo – Evolução das décadas:
• anos 80: confie em mim
• anos 90: conte-me
• 2000: envolva-me



Estrutura da Comunicação - 3 colaboradores:
• Tatiana Cerezer: Assessoria de imprensa; Relações Públicas; Jornalismo Empresarial; Editoração multimídia;
• Sylvia Ferrari: Responsabilidade Empresarial;Comunicação Tecnológica;Comunicação Institucional;
• Hamilton Rodrigues: Comunicação Mercadológica; Comunicação Administrativa; Comunicação Institucional;

13 profissionais na equipe de apoio:
• Diagramação (2);
• Redação (3);
• Imprensa (4);
• Prestadores (3);

Públicos de Relacionamento: Jornalistas; Prestadores de serviços; Segurados; Corretores; Comunidade; Prospects**; Internautas; Colaboradores: Back Office e rede comercial;

Estrutura Comunicação Mapfre 2009 - Campos de atuação:
1. Comunicação Institucional
2. Comunicação Mercadológica
3. Comunicação Administrativa
4. Comunicação Tecnológica


Leia mais sobre a Mapfre Seguros no site da organização: http://www.mapfre.com.br/



Agradeço a colaboração de Sylvia Ferrari, por ter nos ajudado com um trabalho da faculdade e nos ter dado permissão para publicarmos informações da entrevista no blog. Ela foi super simpática com a gente. Obrigada Sylvia!


Por Heloísa Battistin Rezende



* e-learning: ensino realizado através de meios eletrônicos.
** Prospects: possíveis clientes para uma empresa comercial.

domingo, 17 de maio de 2009

Programa de visitas

O programa de visitas é uma estratégia organizacional de aproximar a empresa com seus públicos de interesse, proporcionando credibilidade, confiança e relacionamento duradouro entre as parte envolvidas. Existem vários objetivos pelos quais é realizado um programa de visitas, o comercial, institucional, político e comunitário. Varia, portanto do interesse que a organização tem de aproximar esses públicos.

Existem vários tipos de visitas, as internas, de formação de opinião, de negócios, visitas técnicas e visitas especiais. Vamos expor um programa de visitas interno que ocorreu na Universidade Metodista de São Paulo nos dias 22, 23 e 24 de abril de 2009.

A universidade acredita que o programa interno de visitas é uma oportunidade para que os colaboradores possam conhecer melhor a Instituição, suas instalações e a forma de funcionamento de cada um dos campi existentes.

O programa funciou com excursões intercampi, ou seja, entre os 4 campus da Universidade em São Paulo, o Campus Rudge Ramos, Campus Planalto, Campus Vergueiro e Campus São Paulo.

Os participantes saíam dos respectivos campus na parte da manhã e também na parte da tarde.Para a visita cada um recebia uma camiseta, squeeze, viseira, saquinho de lixo e lanche.A visita possui o seguinte roteiro:

- Acolimento dos funcionários no transporte;
- Explicação do projeto e seus objetivos durante o trajeto;
- Chegada ao campus, aquecimento e dinâmica de integração;
- Apresentação do campus visitado;
- Entrega da sacola sustentável com lanche (Suco, salgadinho, goiabinha e moranguete);
- Entrega de Kit (camiseta, viseira e squeeze);
- Agradecimentos





O programa de visitas traz um bom retorno para a Universidade visto que, através de depoimentos, os funcionários gostam da experiência e a cada edição do programa demostram ainda mais interesse em participar. A organização do programa é da Profª. Dra. Isildinha Martins, coordenadora do Setor de Eventos Institucionais da Universidade Metodista de São Paulo, formada pela própria universidade no curso de Relações Públicas.




Fontes:

Aula do Professor João Teixeira da Universidade Metodista de São Paulo.13 de maio de 2008 -Programa de Visitas.

Informações cedidas pelo Setor de Eventos Institucionais da Universidade Metodista de São Paulo em abril de 2009.

Por Gabriela Diaz

sábado, 16 de maio de 2009

Case COCA-COLA

Na postagem de hoje será relatado um case da COCA-COLA que foi premiado pelo Prêmio Nacional de Opinião Pública - POP 2006 – INTERCOM. Profissional responsável Eloa Trein Aranha, da assessoria externa da CDN, citando: Como a crise pode se tornar uma oportunidade de comunicação e as relações públicas uma solução com resultados.


Ela conta que no ano de 2003 a Coca-Cola passava por uma crise que já durava um ano, então a CDN foi convocada pela Coca-Cola Brasil para atuar no gerenciamento de comunicação. Essa crise, tratava-se de um concorrente que alimentava a mídia por diversos veículos, uma campanha que acusava a empresa e seu fabricante FEMSA de ação anti-concorrencial que acontecia nos bastidores do mercado. Eloa diz que a empresa tinha retraído seus interesses e investimentos no Brasil e no mundo, e que a guerra no Iraque trouxe para o país a questão do antiamericanismo. Para reconectar a Coca-Cola, a CDN montou um plano de comunicação integrada dentro da organização.

Com uma pesquisa, foi possível identificar que:
- a empresa estava frágil e despreparada para dar respostas às cobranças e aos ataques que recebia;
- prestações de contas são importantíssimas no processo comunicacional;
- a sociedade quer cada vez mais saber o que se passa por trás de cada marca;
- além de gerenciar a crise, era preciso também, apresentar estratégias de comunicação para se prevenir de outras crises e reconquistar imagem positiva a organização.

Para acabar com a difamação da concorrência, a Coca-Cola alcançou objetivos de retomar as relações com a mídia e de se posicionar frente aos ataques com provas incontestáveis. Como estratégias, utilizaram planos de comunicação interna e externa, mantendo formadores de opinião informados de maneira transparente e assim, puderam multiplicar porta-vozes dentro e fora do contexto organizacional.

Todo o trabalho da CDN resultou no controle da crise, no restabelecimento do relacionamento de confiança com a imprensa (um dos mais importantes segundo Eloa). Proporcionou diálogo produtivo e simétrico entre a companhia e seus interlocutores, tanto do poder público quanto do mercado além de gerar melhor entendimento aos formadores de opinião em relação à atuação da organização sobre seus negócios, políticas, responsabilidade social e visão de ética.

Alianças e parcerias do planejamento de 2004/2006 foram renovadas. Isso foi possível perceber pelas soluções positivas, através das relações públicas, geradas para a imagem e a reputação da empresa. Depois das ações para vencer a crise, a Coca-Cola é apontada como uma organização referência para apresentar programas de responsabilidade social e de relações com seus públicos estratégicos.

Por Nicole Evangelista Nanci

Fontes:

ARANHA, Eloá Trein. Case COCA-COLA: Como a crise pode se tornar uma oportunidade de comunicação e as relações públicas uma solução com resultados. Disponível em: <http://www.conrerp2.org.br/2006_04.asp>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

Case disponibilizado pela aula da Professora Jocélia Maris Mainardi para a disciplina de Oficinas de Relações Públicas, 1° semestre de 2008 - Universidade Metodista de São Paulo.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Mídia X Enchentes do Sul e Norte / Nordeste

Sabemos o quanto a mídia torna determinado assunto polêmico pelo fato de dar mais importância ao mesmo.

Será que é preconceito? Será que pelo fato de já ter ocorrido à Crise Ambiental no Sul a mídia não dá tanta importância para o Norte e Nordeste? Será que a população se acostumou com certos casos por conta da mídia focar demais pela primeira vez? Porque as organizações, os famosos e parte da população nacional se mobilizaram com as enchentes do Sul e com as do Norte e Nordeste não estão dando muita importância? Porque os governantes deixam os problemas se tornarem catástrofes?

Estas perguntas e muitas outras sobre o tema são reflexões que podemos fazer e é por este motivo que coloco no blog para discutirmos melhor, pois cada um tem uma opinião.

Respondendo as questões acima a mídia tem uma influência grande com a população, assim tornando-a alienada em determinados casos. A partir do momento em que um acaso ocorre pela primeira vez à mídia foca tanto no assunto que nos próximos casos parece não dar importância, assim como está fazendo com as enchentes do Norte e Nordeste. Será que é pelo fato de ser uma região mais pobre? Até chegou a dizer que “a população sulista era trabalhadora, perseverante e empreendedora”, mas será que a população nortista e nordestina também não é?

Foram tantas reportagens feitas no Sul, principalmente em Santa Catarina. Ações foram desenvolvidas por organizações, pessoas famosas e a população em geral, que ajudaram a população sulista.

Agora o norte e nordeste estão sofrendo, tentando se virar como pode e com o pouco de ajuda que a população e o governo estão oferecendo.

Não é que eles não estão sendo ajudados. A questão aqui é o enfoque diferenciado, dado há uma mesma situação, mas que aconteceu em lugares opostos. Pode-se levar em consideração a questão do Sul ser uma região mais rica, enquanto o norte e o nordeste são uma região mais pobre.

Por mais que a Defesa Civil esteja fazendo o que pode, ainda não é o suficiente para ajudar os desabrigados que estão passando fome, que perderam seus entes queridos, entre outras frustrações.

Sabemos que a Crise Ambiental vai continuar por mais alguns anos por conta do aquecimento global, então porque o governo e a população não se mobilizam para ocorrer menores incidentes drásticos?

Vamos população! Precisamos mudar estas questões para obtermos melhores chances de vida e devemos mostrar para a mídia que não adianta focar em um determinado assunto e sim dar importância a todos os acontecimentos, porém sendo mais objetiva e neutra.

Vamos pessoal coloquem suas opiniões!!!!

Por Mayara Algaba Santos

Fontes:

Agência da Câmara. Deputados vão a Santa Catarina debater prevenção de enchentes. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/03/05/ult5772u3135.jhtm>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

Agência Folha. Enchentes no Sul já mataram 13. Disponível em: <http://www.agora.uol.com.br/brasil/ult10102u497192.shtml>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

Ambiente Brasil. Enchentes em SC são reflexos de mudanças na Amazônia, diz Clarín. Disponível em: <http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42181>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

HABERMAS, Jürgen. Aonde está a solidariedade nacional?. Disponível em: <http://livrepensar.wordpress.com/2009/05/06/aonde-esta-a-solidariedade-nacional/>. Acesso em: 14 de maio de 2009.

MORENO, Emílio. Enchentes Nordeste. Doações não chegam ao Cera por falta de transportes. Disponível em: <http://liberdade.blogueisso.com/2009/05/07/enchentes-nordeste-doacoes-nao-chegam-ao-ceara-por-falta-de-transporte/>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

NASSIF, Luis. As enchentes do nordeste. Disponível em: <http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/05/07/as-enchentes-do-nordeste/>. Acesso em: 14 de maio de 2009.

Veja.com. Norte e Nordeste sofrem com as enchentes. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/norte-nordeste-sofrem-enchentes-468319.shtml>. Acesso em: 14 de maio de 2009.

Resumo do Dia. Enchentes em Santa Catarina – Fotos, Vídeos e Notícias. Disponível em: <http://resumododia.com/enchentes-em-santa-catarina-fotos-videos-e-noticias.html>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

III Congresso da Abrapcorp – 3º dia

Nesse post falarei um pouco sobre o último dia do congresso ABRAPCORP. Na quinta-feira as atividades começaram às 9h com a palestra “A comunicação como lugar e processo para a humanização das organizações nas atuais relações de trabalho”, exposta por Elcio Aníbal de Lucca do SERASA.


Elcio falou um pouco como a humanização dos funcionários auxiliou o desenvolvimento das atividades na organização. Como a valorização individual elevou os níveis de satisfação dos funcionários e conseqüentemente a produção.


Logo após o intervalo, das 10h30 às 11h, houve uma mesa redonda que contou com a participação da Prof.ª Maria Aparecida de Paula da PUC-MG, Prof.ª Marlene Marchiori da UEL e Nadia Rebouças, da empresa Rebouças e Associados do Rio de Janeiro.


As professoras Maria e Marlene, falaram um pouco mais sobre as pesquisas que estão sendo desenvolvidas nas academias, bem como as tendências da comunicação organizacional.


A apresentação de Nadia Rebouças foi contagiante e empolgou boa parte da platéia. Ela falou um pouco sobre as práticas no mercado de trabalho, como a comunicação pode ser eficaz. Um ponto muito abordado foi o respeito e valorização a diversidade humana, como as organizações podem se desenvolver com as diferenças de seus funcionários, a singularidade de experiências.


Ao meio dia e meia houve a cerimônia de encerramento do congresso. Um congresso muito produtivo, onde houve espaço para a discussão de temas pertinentes ao atual processo de comunicação organizacional, com exposições de renomados professores, profissionais da área, alunos de graduação, entre outros.




Alunos da Universidade Metodista.

Por Renan Pereira Santana