domingo, 31 de maio de 2009

Entrevista com Viviane Mansi - Merck Sharp & Dohme

A profissional entrevistada desta semana é a senhora Viviane Mansi, ela se formou no curso de Relações Públicas no ano de 2000 na Faculdade Cásper Líbero.

Atualmente é professora de Gestão da Comunicação Interna na mesma faculdade, gerente de Assuntos Corporativos na indústria farmacêutica Merck Sharp & Dohme, além de fazer consultoria desde 2008.

Confira a entrevista!

Para a senhora, o que é Comunicação Organizacional?

Comunicação organizacional compreende todas as dimensões de comunicação necessárias para uma empresa se posicionar bem no mercado. Inclui relações públicas, comunicação interna, relacionamento com imprensa, com o governo e com outros públicos de interesse. Talvez por interferência da empresa em que eu trabalho, não coloco marketing nesse pacote.

Qual é importância da Comunicação Organizacional no mundo globalizado e com públicos mais exigentes?

Transparência é fundamental para obter boa vontade dos públicos e relacionamento de longo prazo. A gente confia em quem não conhece? Acredito que não, por isso uma postura de contínua transparência contribui com o resultado das empresas.

Como é estruturado o Departamento de Comunicação na empresa aonde trabalha?

O Depto de Comunicação é uma diretoria, assim como é finanças, recursos humanos, marketing, vendas, etc.
Somos um diretor, uma gerente, duas coordenadoras, uma assistente e um aprendiz.

De que maneira é utilizada a comunicação estratégica?

Nosso entendimento é que a comunicação estratégica é aquela que ajuda a melhorar o resultado do negócio, por isso essa discussão é pauta contínua do nosso dia-a-dia.

As relações interpessoais são incentivadas? De que maneira?


Sempre são incentivadas. Não há nada mais eficiente que o olho no olho

A Senhora tem participado de Congressos da Associação? Eles contribuem para as práticas nas organizações?


Participo de várias iniciativas de troca de experiências, não só das associações de relações públicas. É uma forma de ampliarmos o horizonte e também de fazer contatos.

O maior desafio da comunicação organizacional é poder mensurar sua efetividade nos resultados da empresa. Faça um breve comentário a respeito desta afirmação.

Concordo plenamente. Se não há medição de resultado, não há como mostrar o valor do nosso trabalho. Acredito em mensuração contínua, bem estruturada, mas nem por isso megalomaníaca. A medição precisa ser coerente com as atividades, o tempo e a verba que a área tem para fazê-la.

Para a Senhora a comunicação organizacional é valorizada como forte aliado nas empresas?Ou ainda falta o reconhecimento e conhecimento da sua importância por parte da alta administração?

A alta administração tem dado cada vez mais atenção para a comunicação organizacional. Prova disso é o aumento da demanda de trabalho.

Que impacto as novas tecnologias têm provocado na comunicação organizacional?

A tecnologia impacta de muitas formas, mas acho que a principal é a sensibilização de que é preciso agir rápido. Onde não há fato há boato.

Quais são suas perspectivas em relação às organizações e seus públicos futuramente?

O espaço para a comunicação deve crescer muito ainda. As empresas estão mais preocupadas com o assunto, portanto terão áreas mais fortes (significa mais contratação e mais treinamento). Há também espaço para o crescimento de agências de comunicação, pois nem toda a empresa consegue aumentar o número de profissionais e recorrem a serviços terceirizados.
Também há uma demanda muito forte para comunicação interna e comunicação com o governo. Esses dois públicos foram deixados de lado durante muito tempo e agora voltam para o centro da discussão.


Por Gabriela Diaz e Silva

Fontes:
entrvista cedida pela profissional via e-mail no dia 26 de maio de 2009
http://www.blogger.com/profile/15970077188672582934

sábado, 30 de maio de 2009

Responsabilidade Social: Significado, Prática e Consequência

A palavra responsabilidade é derivação do latim, respondere, que significa responder. E segundo o dicionário Michaellis, responsabilidade é “a qualidade de responsável”, que “responde por atos próprios ou de outrem”, que “deve satisfazer os seus compromissos ou de outrem”.

Podemos perceber que algumas organizações da atualidade confundem Responsabilidade Social com aumento de lucros, ou até mesmo com marketing. E esquecem de verificar (e colocar em prática) o real significado. Responsabilidade Social não se pode confundir com simples doações e nem somente com ações assistencialistas, muitos menos com vendas. Extrapolando estes limites, está ligada a transformações econômicas, políticas e culturais das organizações e estes fatores são determinantes da postura empresarial.

Os consumidores estão melhor informados e exigentes quanto aos produtos e serviços das organizações, então se tornam cidadãos conscientes das necessidades de sua comunidade e passam a reivindicar e cobrar o cumprimento das responsabilidades das empresas para o seu desenvolvimento.

Investir em projetos sociais, não deve ser, nem transparecer ações oportunistas das organizações para multiplicar seus lucros, mas sim agregar valor a sua identidade e fazer com que seu nome e a ação socialmente responsável, tenham associação positiva entre os seus públicos estratégicos.

Responsabilidade Social, além de ser estratégia de comunicação externa, pode ser desenvolvida no contexto organizacional interno, estimulando a participação dos funcionários e assim trazer à empresa ganhos multiplicados.

As organizações que desenvolvem verdadeiras ações socialmente responsáveis podem perceber que, tornando – se organizações cidadãs, há ganhos por todos os lados, para a própria empresa e seus negócios, para os funcionários, para a comunidade e para os outros públicos envolvidos no contexto geral da organização. Assim juntando a identidade corporativa, a credibilidade que é transmitida, a responsabilidade, a qualidade de serviços e produtos, é que se têm consequências como por exemplo, os lucros.

Por Nicole Evangelista Nanci

Fontes:
http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/responsabilidadesocial/0098.htm

sexta-feira, 29 de maio de 2009

NÃO PERCA HOJE 29/05/2009: SEMINÁRIO SOBRE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

A Universidade Metodista de São Paulo – Campus Rudge Ramos disponibilizará o Salão Nobre e transmitirá ao vivo no Auditório do Sigma um Seminário sobre Comunicação Corporativa com grandes profissionais do mercado e você não pode perder!!!

Para os alunos de Relações Públicas da Universidade disponibilizará o Salão Nobre e para outros interessados terá a transmissão ao vivo no Auditório do Sigma.

Você que atualmente é aluno de Relações Públicas não perca esta chance e você que está em outro curso ou tem interesse neste assunto se inscreva no site: www.metodista.br

Temas:

- A comunicação corporativa sob a ótica do executivo de comunicação Ministro Miguel Jorge.

- A comunicação corporativa sob a ótica do administrador Dr. Rolf-Dieter Acker – Presidente da BASF


Lembrando que é HOJE: 29/05/2009 das 19:30 ás 22:30 hrs.

Venha compartilhar o seu conhecimento aqui na Metodista!!!

Mais informações e inscrições no site: www.metodista.br


Por Mayara Algaba Santos

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O Twitter como Ferramenta de Comunicação Organizacional!

No post de hoje falarei sobre a grande sensação virtual do momento, o Twitter, e como essa ferramenta se bem utilizada pode trazer grande benefícios paras as organizações.

O Twitter é uma espécie de rede social que surgiu em 2006, entretanto, sua grande expansão e adesão de milhares de usuários ocorreu nesse ano. Ele funciona como um microblog , onde se podem postar mensagens curtas, com poucos caracteres (140) , as quais são acompanhadas por todos aqueles que te seguem, ou seja, pessoas que desejam receber as informações que você postar.

Muita gente utiliza essas postagens para dizer o que estão fazendo no exato momento. Como por exemplo: “Logo mais às 14h tenho uma reunião importantíssima”.

As informações a serem postadas podem ser enviadas de um celular, o que o torna uma ferramenta muito dinâmica e ágil.

Perecendo que cada dia mais o Twitter ganha espaço na vida das pessoas, algumas organizações começaram a utilizá-lo como uma ferramenta estratégica de comunicação. Aproveitando para disseminar para os públicos quais ações estão sendo desenvolvidas.

Além de pontuar suas ações, as organizações aproveitam esse espaço de postagem para divulgar links de seus sites, blogs, informarem sobre eventos, etc.

Porém, como toda ferramenta de comunicação, as ações no Twitter devem ser bem planejadas. Não é porque essa é eficaz para outras organizações que será útil para sua empresa. O profissional responsável pela comunicação, ou o Relações Públicas, que deve analisar as vantagens e desvantagens dessa ferramenta, como qualquer outra.

Antes de mais nada, é necessário analisar se os públicos terão acesso a ele, quais informações serão dispostas, o efeito dessas informações,entre outros.

Se planejado de forma estratégica, pode trazer grandes benéficos como por exemplo a proximidade com o consumidor, valorização da marca, aumento de vendas, etc.

Se você se interessou pelo Twitter também pode se tornar um adepto dessa sensação criando sua conta no site http://twitter.com/, depois bastar tornar-se um seguidor de empresas ou usuários os quais deseja receber informações.

Por Renan Pereira Santana


Fontes:


http://gecorp.blogspot.com/2009/05/4-dicas-para-usar-o-twitter-como.html

http://ehdemim.blogspot.com/

http://www.interney.net/?p=9761875

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL402571-6174,00.html

terça-feira, 26 de maio de 2009

Sadia + Perdigão = Brasil Foods



Na semana passada, dia 19 de maio de 2009, foi anunciada a fusão entre duas grandes empresas: Sadia e Perdigão. Juntas formaram a Brasil Foods, uma “gigante” brasileira dos alimentos que foi formada. De acordo com o site da Globo.com “Empresa dominará mercados de frango, margarina e congelados no país. Brasil Foods deve ganhar espaço no mercado externo, dizem especialistas”.


Essa fusão já estava nos planos da Sadia há alguns anos. Essa vontade dos últimos tempos cresceu mais ainda, quando a situação da empresa começou a ficar em ruim, por conta de um prejuízo de R$2,48 bilhões decorrente de operações no mercado de câmbio. A Perdigão começou as discussões com a Sadia em abril, e após um mês anunciaram a aquisição. Confira as duas empresas, em números:



Mas, será que um processo de fusão entre empresas é fácil? E a comunicação, onde entra nesse cenário? É importante manter os públicos informados?

Com certeza a junção entre duas grandes empresas não é cotidiana, ou seja, não é tão fácil lidar com essa situação. Mas a comunicação pode ser, e é, um fator determinante nesse processo.

Os rumores de que as duas empresas iriam de unir já haviam começado desde quando houve a retomada de discussões sobre uma eventual fusão. Cada um tinha sua visão, especialistas já faziam suas previsões e arriscavam seus palpites. Pelo o que percebi, eram expectativas boas em relação a Brasil Foods. A maioria, ou pelo menos grande parte, investe na idéia dessa nova empresa, que trará benefícios para o Brasil.

Em um momento de transição como este, é importante a humanização da comunicação. De acordo com Fernando Martins diretor executivo do Grupo Santander Brasil, que passou por uma aquisição, “o maior desafio em um processo de fusão para a área de comunicação é o de valorizar o contato humano, administrando as expectativas que surgem durante o processo de integração”.

Quanto aos funcionários, de acordo com os presidentes Nildemar Secches (presidente da Perdigão) e Luiz Fernando Furlan (presidente da Sadia), não há previsão de demissões. Ao contrário, com mais de 100 mil funcionários, a Brasil Foods deverá ser a maior empregadora privada do país.Posso dizer que os porta-vozes foram bem instruídos para falarem bem e de forma transparente no momento de anunciarem a grande decisão de integração. Confira trechos do grande anúncio:







Agora é torcer para que esse seja mais um Case de sucesso, e que consiga maior espaço no mercado interno e externo, o que trará benefícios ao Brasil.


Por Heloísa Battistin Rezende


Fontes:


http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1125247-9356,00-UNIAO+DE+SADIA+E+PERDIGAO+CRIA+GIGANTE+BRASILEIRA+DOS+ALIMENTOS.html

http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1159465-9356,00-PERDIGAO+E+SADIA+ANUNCIAM+GRANDE+MULTINACIONAL+DO+SETOR+DE+ALIMENTOS.html

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/05/23/pequeno-produtor-teme-fusao-perdigao-sadia-756006543.asp

http://www.investidorjovem.com.br/a-fusao-entre-perdigao-e-sadia

TIAGO, Ediane. Revista Comunicação Corporativa. Edição: Outubro de 2008. P.78-82.

http://www.youtube.com/watch?v=Z3CqCIO3PX4&feature=related

domingo, 24 de maio de 2009

O jovem que faz de Obama um brilhante orador

O discurso mais esperado dos últimos tempos foi sem dúvida o discurso da posse do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, uma figura que tem causado verdadeira febre na população mundial.O discurso aconteceu no dia 20 de janeiro de 2009. Há quem diga que ele fará união dos povos.



Mas por trás dos brilhantes discursos feitos pelo presidente existe uma figura chamada Jon Favreau, um jovem de 27 anos, assessor de imprensa, que possui o dom de escrever.A cerimônia da posse durou aproximadamente 20 minutos, porém para Favreau foi um trabalho de quase 20 dias, de muito estudo para poder apropriar seus argumentos no contexto atual da crise.


Trazendo esse caso para o contexto da Comunicação Organizacional a qual nos dispusemos a tratar,assim como um personal PR, como é o caso de Favreau, as organizações devem possuir bons discursos e argumentos para com seus públicos de interesse, não que isso seja unicamente uma estratégia persuasiva, porém é imprescindível que ela faça parte do processo para que se tenha uma relação simétrica com os públicos gerando credibilidade e relacionamento duradouro.


Já é possível perceber que tanto o povo norte-americano como a população mundial em geral tem um carisma muito forte pelo presidente, sem dúvida por méritos próprios, porém atrás das câmeras existe alguém que se dedica a todo instante transmitir falas que ficarão gravadas na memória.


Confira o discurso da posse:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI21738-15254-2,00-POSSE+DE+BARACK+OBAMA+LEIA+A+INTEGRA+DO+DISCURSO.html


Por Gabriela Diaz e Silva


Fontes:

http://inconscientecoletivo.net/jovem-redator-faz-de-obama-um-orador-brilhante/
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI21738-15254-2,00-POSSE+DE+BARACK+OBAMA+LEIA+A+INTEGRA+DO+DISCURSO.htm

sábado, 23 de maio de 2009

12º CONGRESSO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

Nos dias 27, 28 e 29 de Maio, a Mega Brasil Comunicação realiza o 12° Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa. O maior e mais importante evento do gênero na América Latina.

Tema central: O novo patamar da Comunicação Corporativa no Brasil

Também serão debatidos, com alguns dos maiores especialistas do Brasil e do mundo, temas como: Relações com a mídia, Novas ferramentas de Relações Públicas, Sustentabilidade, Comunicação em cenário de crise econômica, Prática em Comunicação Corporativa, criatividade, Comunicação Corporativa e Política, Comunicação em tempos de fusão, Comunicação Integrada, entre outros.

O evento é dirigido a profissionais de Relações Públicas, Jornalismo, Publicidade, Comunicação Empresarial e Corporativa, Recursos Humanos, Propaganda e Marketing, Empresários de agências de comunicação, Comunicação no Serviço Público, Professores de comunicação e profissionais de áreas afins.

Neste ano o evento trará:
- 4 conferências internacionais
- 3 conferências nacionais
- 24 palestras temáticas
- 8 workshops (opcional)
- 1 painel-síntese de avaliação final com o melhor do 12° congresso
- PRÊMIO PERSONALIDADE DA COMUNICAÇÃO 2009, homenageando Nelson Sirotsky, Presidente do Grupo RBS

Local: Centro de Convenções Rebouças
Av. Rebouças, 600 – São Paulo SP

Inscrições pelo site www.megabrasil.com.br, onde você também acompanha a programação completa e atualizada.
Central de atendimento: (11) 5576 – 5600
e-mail:
eventos@megabrasil.com.br


Por Nicole Evangelista Nanci

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Entrevista com Gisele Russano - WeDo SP Marketing Promocional

Durante esta semana entrevistei a Senhora Gisele Russano, Coordenadora de Planejamento da WeDo SP Marketing Promocional. É formada em Relações Públicas pela USP – ECA e Pós-Graduada em Marketing pela Mackenzie.

Já atuou em diversas empresas na área de Marketing, Eventos, Relações Públicas e atualmente em Planejamento. Conversamos sobre Comunicação Organizacional. Confira a entrevista na íntegra:

Entrevistadora: Para a Senhora., o que é Comunicação Organizacional?

Gisele Russano: A comunicação organizacional é uma ferramenta que as empresas utilizam como suporte para criar todas as suas estratégias. Ela abrange todas as formas de comunicação que a organização utiliza para interagir com seus públicos (interno e externo).


Entrevistadora: Há diferença na Comunicação Organizacional no Brasil em relação aos outros países?
Gisele Russano: Não tenho muito conhecimento da aplicação da comunicação organizacional em outros países, mas acredito que ela se adapte à realidade de cada país. Entretanto, em qualquer lugar do mundo a comunicação sempre refere-se à interação e relacionamento da organização com seus públicos.

Entrevistadora: A senhora considera a Comunicação Organizacional uma estratégia da empresa?
Gisele Russano: Com toda a certeza. A empresa se baseia nos seus públicos para a tomada de decisões estratégicas.

Entrevistadora: Como se estuda a relevância de uma proposta de comunicação interna ou externa? E como ela se apresenta aos níveis superiores e inferiores da hierarquia organizacional da empresa?
Gisele Russano: Uma proposta de comunicação tem mais relevância quando atinge o público-alvo com a ferramenta certa. Os níveis superiores têm papel fundamental de decisão e aprovação das estratégias de comunicação, que são apresentadas aos níveis superiores.

Entrevistadora: As relações interpessoais são incentivadas? De que maneira?
Gisele Russano: Sim, visto que a comunicação organizacional trata sempre de relacionamento entre organização e público, as relações interpessoais são essenciais para um resultado efetivo.

Entrevistadora: A Senhora tem participado de Congressos da Associação? Se sim, o que lhe agradou mais?
Gisele Russano: Não.

Entrevistadora: A empresa onde trabalha possui alguma estratégia de comunicação diferenciada para integrar seus públicos a empresa?
Gisele Russano: Sim, a empresa sempre busca formas diferenciadas e inusitadas de comunicação para atingir ao nosso público, que são empresas que contratam o serviço de marketing promocional.

Entrevistadora: Quais são os maiores desafios da área de comunicação nas empresas ao lidar com os seus públicos estratégicos?
Gisele Russano: O maior desafio é entender o perfil do público e falar na linguagem adequada a ele. Compreendendo o perfil do público que se quer atingir é muito mais fácil criar estratégias de comunicação que o atinja, porém esta é uma grande dificuldade da maioria das empresas brasileiras.

Entrevistadora: Que impacto as novas tecnologias tem provocado na comunicação organizacional?
Gisele Russano: As novas tecnologias têm provocado um enorme impacto na comunicação organizacional, pois são novas ferramentas que a empresa pode utilizar para atingir os seus públicos-alvo.

Entrevistadora: Na sua opinião, como o profissional de Relações Públicas é visto hoje no mercado de trabalho?
Gisele Russano: Atualmente a profissão de Relações Públicas, assim como todas as outras da área de comunicação, tem maior exposição devido principalmente a Internet. Isso faz com que as pessoas entendam melhor o trabalho deste profissional e o valorizem cada vez mais.

Gisele Russano, nós da ComunicAtiva RP gostaríamos de agradecer pela atenção e disponibilidade que foi concedida nesta entrevista.


Conheça os trabalhos da WeDo SP Marketing Promocional (http://www.wedo.com.br/)


Por Mayara Algaba Santos

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Lançamento em Primeira Mão!!

No post de hoje trarei um case que exemplifica e reforça um ponto muito abordado por nós em nosso blog e em nossas aulas pelos professores, a importância dos funcionários como embaixadores da marca, e como a comunicação interna auxilia esse processo.

Trata-se do case de lançamento do Fiat Punto, Uma grande estratégia adotada pela montadora para divulgar o carro em primeira mão para seus lideres e colaboradores. A ação contou com 92% da participação dos lideres e a realização de quinze mil test-drives.

Além disso, havia mais de oitenta e um pontos de mídia dentro das fábricas divulgando o lançamento. Os funcionários que de se destacaram em um game na internet, no qual deveriam responder perguntas sobre o veículo, puderam ficar com o carro um final de semana em casa, fato esse que envolveu também a família dos colaboradores.

O Punto acabou sendo eleito o “Carro do ano” pela revista Auto Esporte, e com isso, houve uma campanha interna de celebração e agradecimento aos funcionários.

Como pudemos ver, foi uma estratégia de comunicação interna com o intuito de valorizar os colaboradores da organização, permitindo que esses conhecessem o produto antes mesmo de chegar às lojas. Isso traz um maior nível de satisfação entre os funcionários, e faz com que esses sejam os primeiros propagadores, juntamente com suas famílias, de boas informações sobre a organização, e conseqüentemente a projeção de uma excelente imagem corporativa.















Por Renan Pereira Santana

Referências:

Tá no Punto! Fiat Investe em relacionamento com colaboradores para divulgar novo modelo. Comunicação Empresarial, São Paulo, nº 70, p.93, publicação trimestral-2009.

http://www.propagandasustentavel.com.br/public/LogoFIAT_Colorido.jpg

http://static.autoweb.cz/photo/thumb/3494_0x300x85.jpg

http://chevettetunadao.files.wordpress.com/2007/09/punto1.jpg

terça-feira, 19 de maio de 2009

Entrevista com Sylvia Ferrari

No post de hoje, irei colocar uma entrevista feita por email, no final do ano passado, com a senhora Sylvia Ferrari. Ela é formada em Relações Públicas, pela ECA-USP. Trabalha na Mapfre Seguros desde 2005, e nos concedeu informações sobre como é feita a comunicação dentro da organização em que atua.

Confira uma parte da entrevista:



Entrevistador: Por que optou pela área de comunicação?
Sylvia Ferrari: Prestei RP, pois foi a área de comunicação que senti que tinha mais afinidade na época do vestibular. Quanto estava no vestibular, na verdade, queria trabalhar com assessoria de imprensa

Entrevistador: Como lhe foi apresentado o conjunto de funções exercidas por você dentro da organização?
Sylvia Ferrari: Antes a área de comunicação era apenas uma pessoa, e eu entrei para ser a 2ª pessoa. Então foi me passada apenas tarefas e a partir dai fomos juntas (eu e minha chefe) montando nosso posicionamento como área.

Entrevistador: Existe um departamento de comunicação na Mapfre Seguros?
Sylvia Ferrari: Sim.

Entrevistador: Quem é o responsável por esse departamento de comunicação? Qual a sua formação?
Sylvia Ferrari: Hoje a comunicação da MAPFRE é uma gerência. E a gestora da área trabalha na MAPFRE há 7 anos sempre neste departamento e ela é formada em jornalismo com pós-graduação em Comunicação Integrada e RP.

Entrevistador: Como a área de comunicação está inserida na estrutura da organização?
Sylvia Ferrari: Ela está logo abaixo a uma Vice Presidência chamada Mercado e Desenvolvimento de Rede. Ou seja, esta VP concentra a gestão de todas as áreas que tem contato com o cliente final: a central de atendimento, a rede comercial, o marketing, a comunicação...

Entrevistador: Como se estuda a relevância de uma proposta de comunicação interna ou externa e como ela se apresenta aos níveis superiores e inferiores da hierarquia organizacional da empresa?
Sylvia Ferrari: Uma proposta sempre é feita se temos dados e fatos para provar que temos a necessidade de implantar algo. E ela é apresentada para o Vice-presidente o qual nos reportamos.

Entrevistador: Existem campanhas internas de comunicação? Como elas funcionam?
Sylvia Ferrari: Toda a parte de comunicação interna é desenvolvida pelo departamento de Endomarketing, que fica abaixo do RH. É uma gerência independente da nossa.

Entrevistador:
As relações interpessoais são incentivadas? De que maneira?
Sylvia Ferrari: São incentivadas sim, a linha de comunicação criada pelo RH sempre remete muito à família.

Entrevistador:
Como as normas e regulamentos da organização são transmitidos?
Sylvia Ferrari: Por meio de memorando por email principalmente. Há também treinamentos desenvolvidos pelo RH no formato de e-learning*.

Entrevistador: Qual é o tipo de impacto que os meios de comunicação que a Mapfre utiliza causam? (ex: satisfação de funcionário, procura da imprensa etc).
Sylvia Ferrari: Faz pouco tempo que a MAPFRE passou a fazer publicidade. Nossa 1ª campanha é de 2006. Portanto, antes disso, a área de comunicação teve um trabalho imenso de criar percepção de marca entre os públicos influenciadores como os corretores de seguros.
Nosso trabalho é fixar algumas mensagens-chaves sobre nós como: somos uma multinacional, somos uma empresa sólida, com liquidez para garantir o pagamento à nossos clientes de seguros e previdência, etc.
Este ano começamos a medir o resultado de nosso trabalho por meio de pesquisa de avaliação de comunicação onde buscamos verificar o grau de retenção de nossos públicos sobre estas mensagens-chaves. O primeiro público que avaliamos foram os corretores de seguros, e da pesquisa tiramos muita coisa boa e também muito trabalho para fazer.

Entrevistador: Como se dá a relação da empresa Mapfre Seguros com a imprensa?
Sylvia Ferrari: Ela é mediada por uma assessoria de imprensa contratada. E os porta-vozes da empresa são os diretores, vice-presidentes e o presidente.

Entrevistador: Dentro da Mapfre Seguros, existem projetos de responsabilidade social e ambiental? Como são planejados e executados?
Sylvia Ferrari: Sim, eles são realização pela Fundação da empresa, a Fundação MAPFRE.


A profissional nos passou uma apresentação do Planejamento de Comunicação Corporativa da Mapfre Seguros. Ele está estruturado da seguinte forma:

Objetivo – Evolução das décadas:
• anos 80: confie em mim
• anos 90: conte-me
• 2000: envolva-me



Estrutura da Comunicação - 3 colaboradores:
• Tatiana Cerezer: Assessoria de imprensa; Relações Públicas; Jornalismo Empresarial; Editoração multimídia;
• Sylvia Ferrari: Responsabilidade Empresarial;Comunicação Tecnológica;Comunicação Institucional;
• Hamilton Rodrigues: Comunicação Mercadológica; Comunicação Administrativa; Comunicação Institucional;

13 profissionais na equipe de apoio:
• Diagramação (2);
• Redação (3);
• Imprensa (4);
• Prestadores (3);

Públicos de Relacionamento: Jornalistas; Prestadores de serviços; Segurados; Corretores; Comunidade; Prospects**; Internautas; Colaboradores: Back Office e rede comercial;

Estrutura Comunicação Mapfre 2009 - Campos de atuação:
1. Comunicação Institucional
2. Comunicação Mercadológica
3. Comunicação Administrativa
4. Comunicação Tecnológica


Leia mais sobre a Mapfre Seguros no site da organização: http://www.mapfre.com.br/



Agradeço a colaboração de Sylvia Ferrari, por ter nos ajudado com um trabalho da faculdade e nos ter dado permissão para publicarmos informações da entrevista no blog. Ela foi super simpática com a gente. Obrigada Sylvia!


Por Heloísa Battistin Rezende



* e-learning: ensino realizado através de meios eletrônicos.
** Prospects: possíveis clientes para uma empresa comercial.

domingo, 17 de maio de 2009

Programa de visitas

O programa de visitas é uma estratégia organizacional de aproximar a empresa com seus públicos de interesse, proporcionando credibilidade, confiança e relacionamento duradouro entre as parte envolvidas. Existem vários objetivos pelos quais é realizado um programa de visitas, o comercial, institucional, político e comunitário. Varia, portanto do interesse que a organização tem de aproximar esses públicos.

Existem vários tipos de visitas, as internas, de formação de opinião, de negócios, visitas técnicas e visitas especiais. Vamos expor um programa de visitas interno que ocorreu na Universidade Metodista de São Paulo nos dias 22, 23 e 24 de abril de 2009.

A universidade acredita que o programa interno de visitas é uma oportunidade para que os colaboradores possam conhecer melhor a Instituição, suas instalações e a forma de funcionamento de cada um dos campi existentes.

O programa funciou com excursões intercampi, ou seja, entre os 4 campus da Universidade em São Paulo, o Campus Rudge Ramos, Campus Planalto, Campus Vergueiro e Campus São Paulo.

Os participantes saíam dos respectivos campus na parte da manhã e também na parte da tarde.Para a visita cada um recebia uma camiseta, squeeze, viseira, saquinho de lixo e lanche.A visita possui o seguinte roteiro:

- Acolimento dos funcionários no transporte;
- Explicação do projeto e seus objetivos durante o trajeto;
- Chegada ao campus, aquecimento e dinâmica de integração;
- Apresentação do campus visitado;
- Entrega da sacola sustentável com lanche (Suco, salgadinho, goiabinha e moranguete);
- Entrega de Kit (camiseta, viseira e squeeze);
- Agradecimentos





O programa de visitas traz um bom retorno para a Universidade visto que, através de depoimentos, os funcionários gostam da experiência e a cada edição do programa demostram ainda mais interesse em participar. A organização do programa é da Profª. Dra. Isildinha Martins, coordenadora do Setor de Eventos Institucionais da Universidade Metodista de São Paulo, formada pela própria universidade no curso de Relações Públicas.




Fontes:

Aula do Professor João Teixeira da Universidade Metodista de São Paulo.13 de maio de 2008 -Programa de Visitas.

Informações cedidas pelo Setor de Eventos Institucionais da Universidade Metodista de São Paulo em abril de 2009.

Por Gabriela Diaz

sábado, 16 de maio de 2009

Case COCA-COLA

Na postagem de hoje será relatado um case da COCA-COLA que foi premiado pelo Prêmio Nacional de Opinião Pública - POP 2006 – INTERCOM. Profissional responsável Eloa Trein Aranha, da assessoria externa da CDN, citando: Como a crise pode se tornar uma oportunidade de comunicação e as relações públicas uma solução com resultados.


Ela conta que no ano de 2003 a Coca-Cola passava por uma crise que já durava um ano, então a CDN foi convocada pela Coca-Cola Brasil para atuar no gerenciamento de comunicação. Essa crise, tratava-se de um concorrente que alimentava a mídia por diversos veículos, uma campanha que acusava a empresa e seu fabricante FEMSA de ação anti-concorrencial que acontecia nos bastidores do mercado. Eloa diz que a empresa tinha retraído seus interesses e investimentos no Brasil e no mundo, e que a guerra no Iraque trouxe para o país a questão do antiamericanismo. Para reconectar a Coca-Cola, a CDN montou um plano de comunicação integrada dentro da organização.

Com uma pesquisa, foi possível identificar que:
- a empresa estava frágil e despreparada para dar respostas às cobranças e aos ataques que recebia;
- prestações de contas são importantíssimas no processo comunicacional;
- a sociedade quer cada vez mais saber o que se passa por trás de cada marca;
- além de gerenciar a crise, era preciso também, apresentar estratégias de comunicação para se prevenir de outras crises e reconquistar imagem positiva a organização.

Para acabar com a difamação da concorrência, a Coca-Cola alcançou objetivos de retomar as relações com a mídia e de se posicionar frente aos ataques com provas incontestáveis. Como estratégias, utilizaram planos de comunicação interna e externa, mantendo formadores de opinião informados de maneira transparente e assim, puderam multiplicar porta-vozes dentro e fora do contexto organizacional.

Todo o trabalho da CDN resultou no controle da crise, no restabelecimento do relacionamento de confiança com a imprensa (um dos mais importantes segundo Eloa). Proporcionou diálogo produtivo e simétrico entre a companhia e seus interlocutores, tanto do poder público quanto do mercado além de gerar melhor entendimento aos formadores de opinião em relação à atuação da organização sobre seus negócios, políticas, responsabilidade social e visão de ética.

Alianças e parcerias do planejamento de 2004/2006 foram renovadas. Isso foi possível perceber pelas soluções positivas, através das relações públicas, geradas para a imagem e a reputação da empresa. Depois das ações para vencer a crise, a Coca-Cola é apontada como uma organização referência para apresentar programas de responsabilidade social e de relações com seus públicos estratégicos.

Por Nicole Evangelista Nanci

Fontes:

ARANHA, Eloá Trein. Case COCA-COLA: Como a crise pode se tornar uma oportunidade de comunicação e as relações públicas uma solução com resultados. Disponível em: <http://www.conrerp2.org.br/2006_04.asp>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

Case disponibilizado pela aula da Professora Jocélia Maris Mainardi para a disciplina de Oficinas de Relações Públicas, 1° semestre de 2008 - Universidade Metodista de São Paulo.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Mídia X Enchentes do Sul e Norte / Nordeste

Sabemos o quanto a mídia torna determinado assunto polêmico pelo fato de dar mais importância ao mesmo.

Será que é preconceito? Será que pelo fato de já ter ocorrido à Crise Ambiental no Sul a mídia não dá tanta importância para o Norte e Nordeste? Será que a população se acostumou com certos casos por conta da mídia focar demais pela primeira vez? Porque as organizações, os famosos e parte da população nacional se mobilizaram com as enchentes do Sul e com as do Norte e Nordeste não estão dando muita importância? Porque os governantes deixam os problemas se tornarem catástrofes?

Estas perguntas e muitas outras sobre o tema são reflexões que podemos fazer e é por este motivo que coloco no blog para discutirmos melhor, pois cada um tem uma opinião.

Respondendo as questões acima a mídia tem uma influência grande com a população, assim tornando-a alienada em determinados casos. A partir do momento em que um acaso ocorre pela primeira vez à mídia foca tanto no assunto que nos próximos casos parece não dar importância, assim como está fazendo com as enchentes do Norte e Nordeste. Será que é pelo fato de ser uma região mais pobre? Até chegou a dizer que “a população sulista era trabalhadora, perseverante e empreendedora”, mas será que a população nortista e nordestina também não é?

Foram tantas reportagens feitas no Sul, principalmente em Santa Catarina. Ações foram desenvolvidas por organizações, pessoas famosas e a população em geral, que ajudaram a população sulista.

Agora o norte e nordeste estão sofrendo, tentando se virar como pode e com o pouco de ajuda que a população e o governo estão oferecendo.

Não é que eles não estão sendo ajudados. A questão aqui é o enfoque diferenciado, dado há uma mesma situação, mas que aconteceu em lugares opostos. Pode-se levar em consideração a questão do Sul ser uma região mais rica, enquanto o norte e o nordeste são uma região mais pobre.

Por mais que a Defesa Civil esteja fazendo o que pode, ainda não é o suficiente para ajudar os desabrigados que estão passando fome, que perderam seus entes queridos, entre outras frustrações.

Sabemos que a Crise Ambiental vai continuar por mais alguns anos por conta do aquecimento global, então porque o governo e a população não se mobilizam para ocorrer menores incidentes drásticos?

Vamos população! Precisamos mudar estas questões para obtermos melhores chances de vida e devemos mostrar para a mídia que não adianta focar em um determinado assunto e sim dar importância a todos os acontecimentos, porém sendo mais objetiva e neutra.

Vamos pessoal coloquem suas opiniões!!!!

Por Mayara Algaba Santos

Fontes:

Agência da Câmara. Deputados vão a Santa Catarina debater prevenção de enchentes. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/03/05/ult5772u3135.jhtm>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

Agência Folha. Enchentes no Sul já mataram 13. Disponível em: <http://www.agora.uol.com.br/brasil/ult10102u497192.shtml>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

Ambiente Brasil. Enchentes em SC são reflexos de mudanças na Amazônia, diz Clarín. Disponível em: <http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42181>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

HABERMAS, Jürgen. Aonde está a solidariedade nacional?. Disponível em: <http://livrepensar.wordpress.com/2009/05/06/aonde-esta-a-solidariedade-nacional/>. Acesso em: 14 de maio de 2009.

MORENO, Emílio. Enchentes Nordeste. Doações não chegam ao Cera por falta de transportes. Disponível em: <http://liberdade.blogueisso.com/2009/05/07/enchentes-nordeste-doacoes-nao-chegam-ao-ceara-por-falta-de-transporte/>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

NASSIF, Luis. As enchentes do nordeste. Disponível em: <http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/05/07/as-enchentes-do-nordeste/>. Acesso em: 14 de maio de 2009.

Veja.com. Norte e Nordeste sofrem com as enchentes. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/norte-nordeste-sofrem-enchentes-468319.shtml>. Acesso em: 14 de maio de 2009.

Resumo do Dia. Enchentes em Santa Catarina – Fotos, Vídeos e Notícias. Disponível em: <http://resumododia.com/enchentes-em-santa-catarina-fotos-videos-e-noticias.html>. Acesso em: 15 de maio de 2009.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

III Congresso da Abrapcorp – 3º dia

Nesse post falarei um pouco sobre o último dia do congresso ABRAPCORP. Na quinta-feira as atividades começaram às 9h com a palestra “A comunicação como lugar e processo para a humanização das organizações nas atuais relações de trabalho”, exposta por Elcio Aníbal de Lucca do SERASA.


Elcio falou um pouco como a humanização dos funcionários auxiliou o desenvolvimento das atividades na organização. Como a valorização individual elevou os níveis de satisfação dos funcionários e conseqüentemente a produção.


Logo após o intervalo, das 10h30 às 11h, houve uma mesa redonda que contou com a participação da Prof.ª Maria Aparecida de Paula da PUC-MG, Prof.ª Marlene Marchiori da UEL e Nadia Rebouças, da empresa Rebouças e Associados do Rio de Janeiro.


As professoras Maria e Marlene, falaram um pouco mais sobre as pesquisas que estão sendo desenvolvidas nas academias, bem como as tendências da comunicação organizacional.


A apresentação de Nadia Rebouças foi contagiante e empolgou boa parte da platéia. Ela falou um pouco sobre as práticas no mercado de trabalho, como a comunicação pode ser eficaz. Um ponto muito abordado foi o respeito e valorização a diversidade humana, como as organizações podem se desenvolver com as diferenças de seus funcionários, a singularidade de experiências.


Ao meio dia e meia houve a cerimônia de encerramento do congresso. Um congresso muito produtivo, onde houve espaço para a discussão de temas pertinentes ao atual processo de comunicação organizacional, com exposições de renomados professores, profissionais da área, alunos de graduação, entre outros.




Alunos da Universidade Metodista.

Por Renan Pereira Santana

terça-feira, 12 de maio de 2009

III Congresso da Abrapcorp – 2º dia

Continuando o assunto sobre o III Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas realizado pela Abrapcorp, falarei sobre como foi o 2º dia.

Foi um dia muito produtivo. Primeiramente aconteceu uma conferência sobre “Políticas de Relações Públicas na gestão da diversidade nas organizações”, com a expositora Elizabeth Toth, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. Houve tradução simultânea para a platéia, uma boa forma de entender o assunto abordado, mesmo pra quem não sabe a língua inglesa. Ela falou sobre as diferentes pessoas que convivem no ambiente de trabalho juntas, e que elas devem respeitar essas diferenças para conseguirem ser melhores no trabalho e na vida pessoal.

Depois houve um painel sobre “Organizações como espaços de diálogo e construção de significado”. Contou com a presença de: Marcelo Manucci (Universidade de Salamanca – Argentina), Roseli Figaro (ECA – USP) e Rudimar Baldissera (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).


Após o painel, teve o intervalo para o almoço e em seguida a 2ª e última aula da Oficina sobre “Estratégias e relacionamento com a comunidade”, com a coordenação de Silvana Nader. Foram aulas muito interessantes, de grande aproveitamento para os alunos, pois a professora era muito capacitada para nos passar informações sobre vários assuntos, como: comunicação integrada, imagem e reputação da organização, ética corporativa, sustentabilidade, respeitabilidade corporativa, responsabilidade social, filantropia social, credibilidade da organização perante aos públicos, comunidade e o seu desenvolvimento, redes sociais, projetos de desenvolvimento comunitário, marketing relacionado a causa, resultado e impacto das organizações nos públicos.

Para acabar o 2º dia do Congresso, houve um Fórum de Debates sobre Comunicação Organizacional e Relações Públicas, com o tema “O campo da Comunicação Organizacional e de Relações Públicas: fundamentos conceituais e abrangência”. Houve duas perguntas, as quais os pesquisadores participantes deram suas respectivas opiniões. Infelizmente aconteceu um fato constrangedor, onde um grande nome das Relações Públicas chamou a atenção do coordenador da mesa redonda, o que ficou extremamente chato para todos que estavam no palco e para quem estava na platéia. Ficaram todos sem graça, e na minha opinião, foi uma situação desnecessária. A pessoa tem todo o direito de ter sua opinião sobre determinado acontecimento e pessoa, mas nós estudante e profissionais de relações públicas aprendemos que essas diferenças devem ser conversadas e não “jogadas” para o outro, ainda mais na frente de mais pessoas, como foi o caso.


Enfim, foi mais um dia de muito aproveitamento para todos os participantes do congresso, nos dando oportunidades de ouvir pontos de vista diferentes sobre assuntos que vemos em sala de aula, porém mais aprofundados. Além de nos ter dado uma visão um pouco mais crítica de assuntos e acontecimentos.

Por Heloísa Battistin Rezende

domingo, 10 de maio de 2009

III Abrapcorp: 1º dia do evento

O III ABRAPCORP teve seu início no dia 28 de abril de 2009 na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação,Vila Mariana/SP.O primeiro dia do Congresso contou com a presença de pessoas que possuem grande contribuição para a pesquisa na área da Comunicação Organizacional, o primeiro expositor foi Dennis Mumby da Universidade da Carolina do Norte, ele abordou o tema do congresso Comunicação, Humanização e Organizações.Houve um painel com o tema Agências de Fomento e políticas de apoio para pesquisa científica, os expositores foram:Adílson Citelli( CAPES), Norval Baitello ( FAPESP) e o Representante do CNPq.

A parte da tarde foi ocupada com Sessões de Comunicações Científicas, foram 5 GTs Abrapcorp, e simultaneamente ocorria oficinas para alunos de graduação.Nós, da ComunicAtiva RP, participamos da oficina de Estratégias de Relacionamento com a Comunidade com a coordenação de Silvana Nader professora na Metrocamp, ela possui uma consultoria de Relações Públicas, e passou muito da sua experiência profissional com a exposição de cases.


Roberto Porto Simões foi homenageado pela ABRAPCORP a dar uma palestra, Simões frisou o poder que a comunicação possui de maneira bem descontraída, além de entreter os ouvintes com perguntas.

O 1º dia do ABRAPCOPR se encerra com o I Fórum de debates sobre Comunicação Organizacional e Relações Públicas. Este debate foi permeado por duas perguntas, a primeira “De que Comunicação Organizacional e de que Relações Públicas estamos falando?” e a segunda “Quais saberes fundamentam cada área?”.Foi um debate bastante rico em informações visto que cada um que ali estava possuía vasto conhecimento a respeito fazendo fomentar a discussão e prender muito a atenção dos ouvintes.Dentre os participantes estavam Ivone de Lourdes Oliveira, Maria Aparecida de Paula, Maria Aparecida Ferrari, Paulo Nassar, Roberto Porto Simões e a presidente da ABRAPCORP Margarida Maria Krohling Kunsch.

Por Gabriela Diaz e Silva

sábado, 9 de maio de 2009

Capítulo 4: Dimensão estratégica da comunicação interna

Neste capítulo as autoras estabelecem uma conexão entre teoria e prática. Citam que nos processos de gestão interna das organizações, as interferências do contexto contemporâneo acontecem a partir das mudanças nas relações de trabalho que levam a novas perspectivas na construção de sentido neste ambiente. O Trabalho, de uma natureza mecânica, passa a envolver a criatividade das pessoas, a autonomia dos trabalhadores e a elaboração de decisões de gestão.

A pesquisa evidenciou que a comunicação é imprescindível para a troca de informações e para a solução de problemas técnicos e de produção, além de que, a maioria deles são resolvidos entre as próprias equipes através do relacionamento sinérgico com outras áreas.

As organizações devem entender e abordar os atores internos como produtores de mensagens, mas também evidenciar impactos de decisões no seu trabalho e na sua vida. Isto é, devem conhecer estratégias de gestão e negócios da organização para que assim tenham elementos para construir sentido e poder atuar neste cenário.

Na pesquisa empírica supervisores e gerentes foram entrevistados e disseram que “A comunicação mais efetiva é a olho-no-olho”, afirmaram que assim há maior oportunidade de discutir opiniões, esclarecer e aprofundar as informações recebidas por outros canais. Disseram que os veículos são indiscutivelmente eficientes, mas o face a face permite contextualizar os acontecimentos.

Foi observado na pesquisa empírica que, as organizações analisadas tem seu processo de comunicação interna estruturado para apoiar os objetivos e estratégias da organização, tem de ser planejada com foco no longo prazo, ser acompanhada e monitorada sistematicamente. Isso propicia circulação entre os fluxos informacionais e relacionais e dá uma visão integrada do conjunto de atuação da organização pelos atores internos. Também consideram importante a redução de ruídos comunicacionais que causam inseguranças e insatisfações que influenciam o clima na organização.

O modelo de interação comunicacional dialógica busca oferecer elementos e apresentar uma alternativa que traga avanços a esses desafios. O tratamento da comunicação na dimensão estratégica contribui para essas questões e para a formação de sentindo sobre a atuação e credibilidade da conduta das organizações.


Por Nicole Evangelista Nanci


Fontes:

Oliveira, Ivone de Loudes. O que é Comunicação estratégica nas organizações?/ Ivone de Lourdes Oliveira, Maria Aparecida de Paula. – São Paulo: Paulus, 2007.- (Coleção Questões fundamentais de comunicação: 8/ coordenação Valdir José de Castro)

Aula da Professora Claudia Nociolini Rebechi de Comunicação Organizacional do curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Capítulo 3: Dimensão estratégica da comunicação organizacional

Neste capítulo as autoras abordam as dimensões da comunicação organização, ainda enfatizando a questão da globalização, o avanço das tecnologias e os movimentos sociais e políticos que fez com que as organizações se preocupassem mais com a competitividade e a questão do relacionamento com seus atores sociais. E por este motivo as mesmas identificaram cinco componentes que conferem as dimensões da comunicação organizacional através das pesquisas realizadas. São eles:

Tratamento processual da comunicação

Este componente é estrutural, portanto há dois aspectos importantes:

1º Aspecto: A questão da abordagem como processo, assim baseado em aplicação de atividades integradas e com uma visão ampla dos departamentos de comunicação da organização.

2º Aspecto: Maneira de apoiar as políticas e estratégias de negócio da organização para alcançar os objetivos da mesma não deixando de lado seus atores sociais.

Neste tratamento é preciso combinar a articulação dos fluxos informais e relacionais para facilitar a comunicação integrada da organização e seus atores sociais.

Inserção da comunicação na cadeia de decisões

É importante ressaltar a inserção dos atores sociais na cadeia de decisões como forma estratégica da organização.

Esta parceria com a alta administração destaca a pró-atividade dos profissionais envolvidos na organização e mostra a importância que os mesmos são para a ela, pois não estão na organização somente para executar programas eventuais ou isolados.

Gestão de relacionamento

Um meio estratégico é a interação e diálogo da organização e seus atores sociais.

Para que esta estratégia ocorra de forma adequada é preciso utilizar meios de informação que favorecem a organização e seus atores sociais.

Utilizando bem esta estratégia a organização sempre passará para os atores sociais transparência sobre suas ações e irá conquistar mais credibilidade.

Processo planejado

O quarto componente enfatiza o planejamento estratégico que auxilia na tomada de decisões de longo prazo e que garante a articulação entre os fluxos informais e relacionais.

Para que o planejamento estratégico auxilie a organização é preciso realizar pesquisas de mercado, de clima organizacional e auditorias de cultura, entre outras e os departamentos da organização devem se compartilhar e se organizar, assim reconhecendo cada vez mais as percepções dos atores sociais.

Processo monitorado


A partir da realização dos outros componentes a organização de forma estratégica também deve identificar e avaliar as ações utilizando instrumentos específicos como: indicadores de desempenho, metodologias de avaliação e mensuração que incluem pesquisas quantitativas e qualitativas.

Através desta avaliação a organização contatará se realmente as expectativas e as demandas dos atores sociais e da organização foram concebidas. A mesma deve se preocupar com a qualidade deste monitoramento e a questão da contribuição da comunicação.

Este processo não é muito utilizado nas organizações, porém é preciso dar importância para o mesmo, pois sem este monitoramente a organização pode achar que está realizando as ações corretamente e na verdade não está.


Utilizando os cinco componentes corretamente a organização possibilitará a proposição e consolidação das políticas que orientam as decisões e diretrizes da mesma.

Portanto considerando a organização como um dos interlocutores do processo comunicacional, com os atores sociais, estes componentes irão contemplar os diferentes interesses e operar uma gestão de relacionamento mais abrangente e que agregará mais valor para a organização.



Por Mayara Algaba Santos



Fontes:

Oliveira, Ivone de Loudes. O que é Comunicação estratégica nas organizações?/ Ivone de Lourdes Oliveira, Maria Aparecida de Paula. – São Paulo: Paulus, 2007.- (Coleção Questões fundamentais de comunicação: 8/ coordenação Valdir José de Castro)

Aula da Professora Claudia Nociolini Rebechi de Comunicação Organizacional do curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Capítulo 2: Uma construção teórico-conceitual da comunicação organizacional

Desde a revolução industrial a sociedade tem mudado constantemente. Essas mudanças são cada vez maiores e ocorrem num espaço de tempo menor. Assim, a atitude dos atores sociais, públicos, perante as organizações não poderia ser diferente, eles passam de uma posição passiva para uma posição mais ativa.


Nesse contexto não é mais aceito o modelo clássico/informacional, bi polarizado, onde emissor e receptor têm papeis distintos. Há a compreensão que os atores sociais interferem no desenvolvimento das organizações, e essas na vida dos atores sociais.


Graças a essa nova perspectiva é proposto o modelo de “Interação comunicacional dialógica”, para tentar explicar melhor as práticas comunicacionais contemporâneas. Esse modelo demonstra que tanto a organização quanto os públicos são interlocutores na comunicação, uma vez que interagem num processo complexo e dinâmico, onde cada um defende seu interesse.


A organização continua sendo considerada o emissor e os públicos os receptores, porém há a criação de uma área denominada como espaço comum, onde existem os diálogos. O tamanho dessa área está em constante mudança, sempre influenciado pelo nível de poder da organização ou dos fatores sociais.


Atualmente as organizações devem pensar todo o processo comunicacional como estratégico, identificar a importância dos públicos que interagem com ela, bem como seu poder de influência no dia a dia das organizações. Para isso esse modelo aqui explicado pode ajudar a entender um pouco mais sobre a complexidade dos processos comunicacionais.




Modelo de Interação Comunicacional Dialógica

Por Renan Pereira Santana

Fontes:


Oliveira, Ivone de Loudes. O que é Comunicação estratégica nas organizações?/ Ivone de Lourdes Oliveira, Maria Aparecida de Paula. – São Paulo: Paulus, 2007.- (Coleção Questões fundamentais de comunicação: 8/ coordenação Valdir José de Castro)

Aula da Professora Claudia Nociolini Rebechi de Comunicação Organizacional do curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

http://ocappuccino.blogspot.com/2008/09/comunicao-estratgica-no-contexto.html

terça-feira, 5 de maio de 2009

Capítulo 1: Comunicação Organizacional no contexto contemporâneo

Este capítulo aborda a questão das transformações sociais na sociedade contemporânea e seus impactos nas organizações. Incluem-se nessas mudanças as novas tecnologias da informação e os novos processos produtivos.

Considerando-se no livro, o cenário social a partir da década de 90, são analisadas as grandes mudanças e evoluções pelas quais a sociedade já passou e ainda está passando. Mudanças sociais, políticas e culturais, que interferem na forma da gestão administrativa e comunicacional dentro de uma organização.

Uma das formas de modificação do gerenciamento de uma empresa é a responsabilidade social, que de acordo com o Instituto Ethos, “é uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torne parceira co-responsável pelo desenvolvimento social.”

Essa deve compreender tais transformações e acompanhar o ritmo da sociedade, pois seus funcionários fazem parte desse macro sistema.

As organizações devem compreender que o perfil do funcionário mudou e que hoje o trabalhador é orientado pelo conhecimento e pela informação. Esses artifícios podem ser usados pelas empresas, pois são recursos estratégicos e agentes transformadores das organizações.

Há a expansão do trabalho imaterial, onde requer mais esforço emocional e mental do que o físico. O trabalhador utiliza a informação e a cultura para desenvolver suas atividades, dando um caráter subjetivo ao trabalho.

Portanto, não é possível pensar em uma gestão de comunicação estratégica, usando como base o paradigma clássico/informacional. Isso porque as pessoas têm opinião, sabem de seus direitos como cidadãos e interferem nas tomadas de decisão da organização, sendo chamadas pelas autoras de atores sociais.

No próximo post, será explicado o capítulo 2 do livro.


Por Heloísa Battistin Rezende


Fontes:

Oliveira, Ivone de Loudes. O que é Comunicação estratégica nas organizações?/ Ivone de Lourdes Oliveira, Maria Aparecida de Paula. – São Paulo: Paulus, 2007.- (Coleção Questões fundamentais de comunicação: 8/ coordenação Valdir José de Castro)


Aula da Professora Claudia Nociolini Rebechi de Comunicação Organizacional do curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

domingo, 3 de maio de 2009

2º Diálogos ABERJE Universidade

A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, ABERJE, realizou na última quinta feira 30/04 em São Paulo o “2º Diálogos ABERJE Universidade”, onde houve o debate do conteúdo do livro “O que é comunicação estratégica nas organizações?” entre as autoras, professores, profissionais da área e alunos de graduação.



As autoras do livro são a Profª.drª. Ivone de Lourdes Oliveira e a Profª.drª. Maria de Lourdes de Paula. Ivone é formada em Comunicação Social pela PUC de Minas Gerais, mestrada em Ciências da Comunicação pela USP e doutorada em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Maria possui graduação em Sociologia e Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, mestrado em História pela PUC de São Paulo e doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas.

O livro fala sobre o papel fundamental da estratégia nos processos de comunicação nas organizações atuais. O livro traz uma contextualização histórica, elementos teóricos, estratégias, instrumentos, bem como uma conexão entre a teoria e a prática.

Nos post posteriores explicaremos com maiores detalhes os capítulos que formam esse livro, assim como os assuntos que foram discutidos nesse evento.

Por Renan Pereira Santana

Fontes:

Oliveira, Ivone de Loudes. O que é Comunicação estratégica nas organizações?/ Ivone de Lourdes Oliveira, Maria Aparecida de Paula. – São Paulo: Paulus, 2007.- (Coleção Questões fundamentais de comunicação: 8/ coordenação Valdir José de Castro)

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4736259D8

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4710870H5

sábado, 2 de maio de 2009

Endomarketing x Comunicação Interna

Antes de abordar qualquer questão, deve-se ressaltar que esses dois termos são diferentes tanto na teoria, como na prática, mas que visam o mesmo objetivo.

Endomarketing, de acordo com Bekin (1995, p.34) é promover ações de marketing direcionadas ao público interno da organização. “Limita-se a ver os funcionários como ‘clientes internos’” (Kunsch, 2003). Considerando o endomarketing como uma ação de marketing, que conta com canais específicos para levar informações aos colaboradores de um empresa, há nesse processo um envolvimento com os funcionários, vendo-os como clientes da organização. Com um relacionamento de troca entre colaborador e empresa, o objetivo do endomarketing nesse processo é estimular que os calaboradores auxiliem na tarefa de manter e captar clientes.

Por outro lado, comunicação interna consiste, segundo Pinho (2006) na construção de um processo de comunicação caracterizado pelo fluxo vertical ascendente, ou seja, há o direito do funcionário em dar um resposta aos superiores. De acordo com Kunsch (2003):

defendemos, para o relacionamento com o público interno, uma política derelações públicas numa perspectiva muito mais ampla. É preciso considerar que,antes de ser um empregado, o indivíduo é um ser humano e um cidadão. Portanto, não pode ser visto apenas como alguém que vai “servir o cliente”. Ele atua num ambiente organizacional formado por pessoas que buscam interagir em virtude da consecução dos objetivos gerais das organizações. Não é, portanto, um espaço demercado. (p.155)

A comunicação interna é uma ótima área a ser colocada nas organizações, pois os funcionários são um públicos multiplicadores, que irão passar, naturalmente, a imagem corporativa da empresa fora do âmbito organizacional.

Colocando esses dois termos na prática, percebe-se que o endomarketing motiva os colaboradores, a fim de que estes produzam mais e melhore seu relacionamento com os clientes externo. Já a comunicação interna, tem como meta cria vinculos entre funcionários e organização, além de deixá-los conscientes do que está acontecendo dentro e fora da organização.Contudo, os dois setores irão de encontro em um aspecto: ambos procuram no final das contas, a lucratividade da organização.

Por Heloisa Battistin Rezende

Fontes:

BEKIN, Saul Faingaus. Conversando sobre Endomarketing. São Paulo: MakronBooks, 1995.

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas naComunicação Integrada. 4.ed. rev.atual. São Paulo: Summus, 2003

PINHO, J. B. Comunicação Nas Organizações. Viçosa, MG: Editora UFV(Universidade Federal de Viçosa), 2006

PIRES, Sabrina Scaranari Simões. Disponível em: <http://74.125.93.132/search?q=cache:p7v0nZ2fLN0J:www.portal3.com.br/especiais/revistarp/artigos2/pdf/Sabrina_pires.pdf+endomarketing+-+kunsch&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 26 de abril de 2009.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Os profissionais sabem lidar com a comunicação empresarial?

Segundo José Cerqueira Filho, os profissionais do mercado imaginam que a comunicação é apenas produzir house organs e releases, mas a comunicação não vive somente destes instrumentos.

No mercado ainda tem profissionais analgésicos que acham que estão resolvendo os problemas das empresas e na verdade não sabem diagnosticá-los o que futuramente pode gerar um grande transtorno para a mesma, assim mostrando que são poucos profissionais que sabem lidar com a comunicação empresarial.

Os profissionais esquecem de observar a cultura organizacional, redes informais, clima organizacional e resolvem dar um “remédio” para resolver o problema o quanto antes. Não basta dar somente um “remédio”, pois assim o profissional nunca conquistará uma posição melhor na organização. Este sim deve ficar ligado com a alta administração, aliar-se a diversos departamentos para entender melhor o que está ocorrendo para criar estratégias e agir de maneira que agregue valor ao seu trabalho.

Chegar na alta administração com diversas ações não basta, o profissional precisa apresentar uma ação de qualidade para que a empresa continue se desenvolvendo.

Você que é um profissional de comunicação, procure ficar atento em tudo na organização e fora dela, pois não basta ter somente conhecimento, mas saber utilizar este conhecimento estrategicamente para acompanhar as diversas mudanças que ocorrem no ambiente empresarial.

Por Mayara Algaba Santos

Fontes:

Texto: Comunicação não é analgésica, de José Cerqueira Filho (Revista Aberje, 1996)