sábado, 9 de maio de 2009

Capítulo 4: Dimensão estratégica da comunicação interna

Neste capítulo as autoras estabelecem uma conexão entre teoria e prática. Citam que nos processos de gestão interna das organizações, as interferências do contexto contemporâneo acontecem a partir das mudanças nas relações de trabalho que levam a novas perspectivas na construção de sentido neste ambiente. O Trabalho, de uma natureza mecânica, passa a envolver a criatividade das pessoas, a autonomia dos trabalhadores e a elaboração de decisões de gestão.

A pesquisa evidenciou que a comunicação é imprescindível para a troca de informações e para a solução de problemas técnicos e de produção, além de que, a maioria deles são resolvidos entre as próprias equipes através do relacionamento sinérgico com outras áreas.

As organizações devem entender e abordar os atores internos como produtores de mensagens, mas também evidenciar impactos de decisões no seu trabalho e na sua vida. Isto é, devem conhecer estratégias de gestão e negócios da organização para que assim tenham elementos para construir sentido e poder atuar neste cenário.

Na pesquisa empírica supervisores e gerentes foram entrevistados e disseram que “A comunicação mais efetiva é a olho-no-olho”, afirmaram que assim há maior oportunidade de discutir opiniões, esclarecer e aprofundar as informações recebidas por outros canais. Disseram que os veículos são indiscutivelmente eficientes, mas o face a face permite contextualizar os acontecimentos.

Foi observado na pesquisa empírica que, as organizações analisadas tem seu processo de comunicação interna estruturado para apoiar os objetivos e estratégias da organização, tem de ser planejada com foco no longo prazo, ser acompanhada e monitorada sistematicamente. Isso propicia circulação entre os fluxos informacionais e relacionais e dá uma visão integrada do conjunto de atuação da organização pelos atores internos. Também consideram importante a redução de ruídos comunicacionais que causam inseguranças e insatisfações que influenciam o clima na organização.

O modelo de interação comunicacional dialógica busca oferecer elementos e apresentar uma alternativa que traga avanços a esses desafios. O tratamento da comunicação na dimensão estratégica contribui para essas questões e para a formação de sentindo sobre a atuação e credibilidade da conduta das organizações.


Por Nicole Evangelista Nanci


Fontes:

Oliveira, Ivone de Loudes. O que é Comunicação estratégica nas organizações?/ Ivone de Lourdes Oliveira, Maria Aparecida de Paula. – São Paulo: Paulus, 2007.- (Coleção Questões fundamentais de comunicação: 8/ coordenação Valdir José de Castro)

Aula da Professora Claudia Nociolini Rebechi de Comunicação Organizacional do curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

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